sexta, 14 de fevereiro, 2025

Stablecoins

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Ripple USD (RLUSD) chega aos mercados globais após aprovação de NYDFS

Stablecoin lastreada em dólar será negociada em plataformas como Uphold e CoinMENA a partir de amanhã

segunda, 16 de dezembro, 2024 - 13:27

Redação MyCryptoChannel

A Ripple, empresa responsável pela blockchain do XRP, confirmou o lançamento global de sua stablecoin Ripple USD (RLUSD) para a próxima terça-feira (17).   

A novidade surge após a aprovação do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS) para sua entrada nos mercados financeiros.  

Lançamento da RLUSD 

Em um anúncio realizado nesta segunda-feira (16), a Ripple revelou que a stablecoin RLUSD, que é 100% lastreada pelo dólar americano, começará a ser negociada em várias exchanges globais amanhã.  

Onde estará disponível stablecoin da Ripple? 

O RLUSD será inicialmente disponível em plataformas e exchanges de destaque, como Uphold, MoonPay, Archax e CoinMENA.  

A Ripple aposta que sua rede de parceiros globais ajudará a impulsionar a adoção da stablecoin em diversas regiões, como as Américas, Ásia-Pacífico, Reino Unido e Oriente Médio. 

Em breve, também será listado em outras exchanges, incluindo Bitso, Bitstamp e Mercado Bitcoin.  

Futuro da Ripple 

A Ripple vê o RLUSD como uma ferramenta para a negociação de ativos tokenizados, como commodities e títulos, além de integrar o sistema em protocolos de finanças descentralizadas.  

A empresa já processou US$ 70 bilhões em 90 mercados ao redor do mundo por meio de seu Ripple Payments.  

Raghuram Rajan e Kenneth Montgomery, agora parte do conselho consultivo, destacaram o potencial das stablecoins para revolucionar o setor de pagamentos.  

"As stablecoins podem se tornar a espinha dorsal dos pagamentos privados ao oferecer uma alternativa segura, escalável e eficiente aos sistemas tradicionais ", afirmou Rajan. 

Stablecoins

USDT registra maior queda semanal na capitalização de mercado desde colapso da FTX

Implementação do MiCA na Europa impacta diretamente maior stablecoin do mundo

quinta, 02 de janeiro, 2025 - 14:38

Redação MyCryptoChannel

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A principal stablecoin atrelada ao dólar, USDT (Tether), enfrentou sua maior queda semanal na capitalização de mercado desde o colapso da FTX em novembro de 2022. 

Na época, entre 10 a 17 de novembro de 2022, quando a capitalização do USDT despencou 5,7% após a crise da FTX.

Impacto do MiCA

A regulamentação MiCA trouxe alguns novos requisitos para emissores de stablecoins, incluindo mandatos de reserva e liquidez. 

Os pequenos emissores agora devem manter 30% de suas reservas em bancos comerciais de baixo risco na UE. Por outro lado, emissores maiores, como a Tether, precisam garantir 60% ou mais em bancos, segundo Agne Linge, chefe de crescimento da WeFi.

Após a entrada em vigor da regulamentação dos Mercados de Criptoativos (MiCA) na União Europeia, em 30 de dezembro, o valor de mercado do USDT caiu 1,2%, passando de US$ 138,8 bilhões para aproximadamente US$ 137 bilhões.

Dificuldades para grandes emissores 

Linge afirmou que atender a esses requisitos pode ser inviável para empresas como a Tether sem impactar o ecossistema cripto mais amplo. 

No entanto, graças à alta capitalização e margens de lucro da Tether — com previsão de lucro de US$ 10 bilhões até o final do ano — as operações da empresa continuam protegidas contra interrupções regionais imediatas.

Além disso, muitos países da UE oferecem períodos de transição de até 18 meses para que emissores se adaptem ou se retirem do mercado europeu.

Capitalização do Tether

Nos últimos 14 dias, a capitalização de mercado do USDT caiu 2,7%, indo de uma alta recorde de US$ 141 bilhões em 19 de dezembro para os níveis atuais. 

Apesar disso, a Tether tem utilizado suas reservas de caixa substanciais para diversificar produtos e mitigar riscos associados às suas operações.


 

Stablecoins

Bradesco anuncia uso de stablecoins para remessas internacionais

Com o uso de stablecoins, Bradesco promete maior eficiência e redução de custos nas remessas internacionais

sexta, 27 de dezembro, 2024 - 19:37

Redação MyCryptoChannel

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O Bradesco anunciou que, a partir de janeiro de 2025, começará a realizar suas primeiras remessas internacionais por meio de stablecoins, criptomoedas atreladas a moedas fiduciárias.  

A movimentação ocorre em parceria com a empresa de infraestrutura em blockchain Parfin e utilizará o USDC, uma stablecoin lastreada ao dólar americano, emitida pela Circle. 

De acordo com Roberto Medeiros, diretor da área internacional e de câmbio do Bradesco, o uso da tecnologia blockchain trará maior eficiência e redução de custos nas transações transfronteiriças.  

Parceria e inovação no comércio exterior 

As primeiras transações ocorrerão com pelo menos quatro clientes confirmados.  

A decisão de adotar a tecnologia surgiu devido à necessidade de alguns exportadores da Bolívia, onde as stablecoins são regulamentadas e facilitaram o recebimento de pagamentos internacionais. 

Medeiros afirmou que o uso de stablecoins e blockchain oferece uma alternativa moderna aos sistemas tradicionais de remessa de dinheiro, como o SWIFT, proporcionando maior desintermediação, programa ilidade e eficiência. 

Regulamentação e conformidade com o Banco Central 

Embora a implementação das stablecoins traga um avanço nas remessas internacionais, Medeiros destaca que todas as transações serão devidamente informadas ao Banco Central (BC).  

Em relação à proposta de regulação do BC, que visa limitar os pagamentos e transferências transfronteiriças a US$ 500 mil com stablecoins, o executivo do Bradesco expressou que não acredita que essa medida vá afetar a operação do banco. 

O limite seria, de acordo com o BC, aplicável tanto para pessoas físicas quanto para empresas.