terça, 16 de dezembro, 2025

ARTIGO

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Artigo: Tokenização nos FIDCS: uma nova maneira de investir que veio para ficar

Dentro desse universo qualificado de investimentos, observamos uma promessa de revolucionar o segmento

domingo, 11 de junho, 2023 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

Por Cássio Krupinsk, CEO da BLOCKBR

Existem diversos tipos de fundo de investimento. Muitos deles, por possibilitarem aportes acessíveis, atraem a atenção de diversos investidores – inclusive os iniciantes. Por outro lado, há possibilidades mais complexas, voltadas aos investidores experientes, como o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), voltado aos direitos de créditos.  

Eles representam fundos detidos por uma ou várias empresas. Ao serem adquiridos, passam à condição de credores da empresa, exercendo todos os direitos que lhes competem, como acompanhar garantias e exigir pagamentos em taxas de juros.

Dentro desse universo mais qualificado de investimentos, vemos a chegada da tokenização como promessa de revolucionar o segmento. Ele segue transformando o mercado financeiro e, agora, são os modelos tradicionais que precisam se adaptar para caber nessa nova realidade. 

Os sistemas de gestão atuais não agradam mais os investidores, seja pelo excesso de regulação do nicho bancário, os altos custos impostos ou o crescimento dos ataques cibernéticos, que colocam em xeque a confiança nas arquiteturas de segurança dos custodiantes.  

Para transformar essa realidade, a terceirização da gestão vem se tornando um segmento de vital importância no mercado financeiro global, pois responde por grande parte da movimentação de ativos nas economias. Estima-se que ela atinja quase US$ 150 trilhões em negócios em 2025. 

Tokenizar ativos e direitos é realidade em diversos setores do mercado, como imobiliário, agronegócio e até em clubes de futebol. Neste sentido, negociar cotas de fundos creditórios tokenizados é uma evolução natural, que torna os produtos financeiros cada vez mais transparentes, ágeis e seguros, já que o mercado não tem mais dúvidas quanto aos impactos das tecnologias disruptivas. 

No modelo atual, os dados do fundo ficam concentrados em um servidor da instituição financeira e dependentes das políticas de segurança dela. No uso de token, as movimentações – vendas de cotas, resgates, remunerações – devem ser validadas por todos os computadores.  

Já a tokenização é hospedada em um blockchain, um ecossistema composto de infinita quantidade de computadores com alta capacidade de processamento. E cada um mantém uma cópia exata da posição do fundo. Com isso, cada operação é criptografada e inserida em uma cadeia de dados com identificações únicas. Essa arquitetura digital impede ataques virtuais e fraudes. 

A operação é revolucionária e chega para realizar captações mais rápidas, em especial de ativos que não possuem lastro em valores mobiliários regulados pela CVM, já que reduz os intermediários e agiliza as atividades. Também é um investimento sem fronteiras, pois o mercado cripto funciona full time e permite que pessoas de todo o mundo possam operar, independentemente de tempo e espaço. 

Hoje, existem empresas especializadas em atender a essas demandas e apoiar o grande volume de operações desses fundos por meio de plataformas inovadoras, que garantem respostas precisas na governança das atividades. A tokenização dos fundos de recebíveis traz uma transformação importante para o produto, tanto para quem oferta quanto para quem deseja comprar token de cota de FIDC, aumentando a atratividade. 

O mercado se transforma pelas novas maneiras de realizar investimentos e negócios, caminhando cada vez mais ao lado da modernidade. A evolução é certa, portanto aqueles que se adaptarem à nova possibilidade vão sair na frente da concorrência! 

A opinião e as informações contidas neste artigo são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a visão da MyCryptoChannel.

Criptomoedas

Monero (XRP) avança 21% e analistas investigam suspeitas de roubo de Bitcoin (BTC)

Após movimentação "suspeita" de 3.520 BTC, fundos foram convertidos para XRP

segunda, 28 de abril, 2025 - 11:18

Redação MyCryptoChannel

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O preço do Monero (XMR), principal criptomoeda de privacidade do mercado, disparou 51% na segunda-feira (28), após a suspeita de que hackers lavaram cerca de US$ 330 milhões em Bitcoin (BTC) roubado, conforme informações de analistas on-chain.

Por que o Monero está em alta? 

Na manhã desta segunda, o investigador ZachXBT detectou uma movimentação "suspeita" de 3.520 BTC, equivalente a aproximadamente US$ 333 milhões. 

Logo após, os fundos foram convertidos para Monero por meio de várias exchanges. A transação incomum, caracterizada por altas taxas e comportamento atípico, levou ZachXBT a afirmar que se tratava de um provável roubo.

Apesar de especulações iniciais sobre envolvimento norte-coreano, o investigador descartou essa possibilidade, sugerindo que a vítima era um antigo investidor de Bitcoin.

Registros de quedas 

O impacto da movimentação foi imediato. O preço do XMR saltou para US$ 347,72 em sete horas, antes de recuar para US$ 261. 

Por volta das 11:07 (horário de Brasília), o XMR era negociado a US$ 261 com alta de 14,59% nas últimas 24 horas. De acordo com cotação do CoinMarketCap, na semana, o ativo avançou 21,69%. 

O Monero, ocupa atualmente a 27ª posição entre as maiores criptomoedas em valor de mercado, e tem hoje uma capitalização de US$ 4,82 bilhões. 

Conhecido por suas ferramentas avançadas de anonimato, o XRP impede o rastreamento de transações e identidades, ao contrário do que ocorre nas blockchains do Bitcoin e do Ethereum.

Stablecoins

Stablecoin da família Trump emite mais de 113 milhões de tokens e cresce na BNB Chain

Vinculada ao dólar e emitida pela WLFI, stablecoin USD1 atrai usuários com transações sem taxas

quinta, 17 de abril, 2025 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

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A stablecoin USD1, vinculada à World Liberty Financial (WLFI), criada por membros da família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cresce mais a cada dia. Segundo dados da Dune Analytics, mais de 113 milhões de tokens já foram emitidos até abril de 2025.

Já que stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, e o USD1 está conectado ao dólar americano, brasileiros podem comprar essa criptomoeda a R$ 5,86 nesta quinta-feira (17).

Isenção de taxas atrai novos usuários para stablecoin da família Trump

Cerca de 90% desse montante está concentrado na BNB Chain, rede da Binance para finanças descentralizadas (DeFi). O crescimento da stablecoin se intensificou após a entrada da USD1 em uma iniciativa da BNB Chain que isenta os usuários do pagamento de taxas em determinadas transações com stablecoins.

A política de “taxa zero” foi criada para incentivar o uso de ativos estáveis no ecossistema DeFi. Atualmente, aproximadamente US$ 101 milhões em USD1 circulam dentro da rede. 

A BNB Chain se destaca em relação a outras redes como a Ethereum (ETH), onde as taxas ainda são altas para transações pequenas. 

Investimentos na World Liberty Financial 

A expansão da WLFI ainda ganhou apoio da DWF Labs, uma das principais empresas de capital de risco do setor cripto. A firma anunciou a compra de US$ 25 milhões em tokens WLFI e a abertura de um escritório em Nova York.

Além disso, a DWF Labs pretende oferecer liquidez à stablecoin USD1, ampliando sua presença nos mercados.