terça, 16 de setembro, 2025

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Cruzeiro Token distribui R$ 700 mil em retorno de transferências de atletas da base

Investidores que detinham CRZO até 2 de junho recebem R$0,89 por token

quarta, 05 de junho, 2024 - 14:08

Redação MyCryptoChannel

Torcedores e investidores que detinham Cruzeiro Token (CRZO) até o dia 2 de junho receberão R$0,89 por token na quinta-feira (6) totalizando R$700 mil distribuídos, segundo o Bitybank, banco digital especializado em criptoativos.  

Esse valor é resultado das transferências de quatro atletas formados nas categorias de base do Cruzeiro Esporte Clube, que renderam ao clube €127.190,79, aproximadamente R$700 mil. 

O Cruzeiro Token, lançado em junho de 2021, é um token de finanças descentralizadas (RWA) que permite que torcedores e investidores participem dos lucros gerados pelas transferências de jogadores da base do clube. Através do Mecanismo de Solidariedade da FIFA, parte do valor das transferências é repassada aos detentores de CRZO, proporcionando retornos financeiros. 

Os jogadores que foram transferidos são:  

  • Ederson José: Transferido do Salernitana (ITA) para o Atalanta BC (ITA) em 6 de julho de 2022. Pagamento efetuado em 9 de maio de 2024, totalizando € 31.105,63 (equivalente a R$170.978,32). 
  • Arthur Augusto: Transferido do América-MG para o Bayer 04 Leverkusen (ALE) em 1 de julho de 2023. Pagamento em 14 de maio de 2024, no valor de € 36.192,91 (equivalente a R$200.870,66). 
  • Bruno Viana: Transferido do SC Braga (POR) para o Coritiba em 1 de fevereiro de 2023. Primeiro pagamento em 15 de maio de 2023, no valor de € 9.986,40 (equivalente a R$55.423,64). Segunda remessa em 1 de junho de 2024, no valor de € 3.964,74 (equivalente a R$21.925,02). 
  • Igor Thiago: Transferido do Ludogorets (BUL) para o Club Brugge (BEL) em 1 de julho de 2023. Pagamento em 23 de abril de 2024, totalizando € 45.941,11 (equivalente a R$250.920,34). 

Para receber a distribuição, os investidores precisavam ter acumulado CRZO até o dia 2 de junho. Nesta distribuição, o retorno para cada token foi de 10,8%, considerando o preço do token na última quinta-feira, de R$8,19. 

Stablecoins

Stablecoin da família Trump emite mais de 113 milhões de tokens e cresce na BNB Chain

Vinculada ao dólar e emitida pela WLFI, stablecoin USD1 atrai usuários com transações sem taxas

quinta, 17 de abril, 2025 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

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A stablecoin USD1, vinculada à World Liberty Financial (WLFI), criada por membros da família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cresce mais a cada dia. Segundo dados da Dune Analytics, mais de 113 milhões de tokens já foram emitidos até abril de 2025.

Já que stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, e o USD1 está conectado ao dólar americano, brasileiros podem comprar essa criptomoeda a R$ 5,86 nesta quinta-feira (17).

Isenção de taxas atrai novos usuários para stablecoin da família Trump

Cerca de 90% desse montante está concentrado na BNB Chain, rede da Binance para finanças descentralizadas (DeFi). O crescimento da stablecoin se intensificou após a entrada da USD1 em uma iniciativa da BNB Chain que isenta os usuários do pagamento de taxas em determinadas transações com stablecoins.

A política de “taxa zero” foi criada para incentivar o uso de ativos estáveis no ecossistema DeFi. Atualmente, aproximadamente US$ 101 milhões em USD1 circulam dentro da rede. 

A BNB Chain se destaca em relação a outras redes como a Ethereum (ETH), onde as taxas ainda são altas para transações pequenas. 

Investimentos na World Liberty Financial 

A expansão da WLFI ainda ganhou apoio da DWF Labs, uma das principais empresas de capital de risco do setor cripto. A firma anunciou a compra de US$ 25 milhões em tokens WLFI e a abertura de um escritório em Nova York.

Além disso, a DWF Labs pretende oferecer liquidez à stablecoin USD1, ampliando sua presença nos mercados.

 

Tokens

Tokenização de ativos pode movimentar US$ 18,9 trilhões até 2033

Estudo da Ripple e BCG projeta crescimento de 3.050% no mercado de RWA em apenas dez anos

segunda, 14 de abril, 2025 - 12:08

Redação MyCryptoChannel

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A tokenização de ativos do mundo real (Real World Assets – RWA) pode mudar os mercados financeiros. De acordo com um novo estudo publicado pela Ripple em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), o setor pode saltar de US$ 600 bilhões para US$ 18,9 trilhões até 2033. 

Dessa forma, haverá um crescimento de 3.050% em apenas dez anos focado em três frentes diferentes nesse período. Empresas de renome como BlackRock, Fidelity e JP Morgan já estão inseridas nesse processo. 

Três fases do crescimento de tokens RWA


 
O relatório prevê que os ativos mais simples, como títulos públicos e fundos de renda fixa, serão o foco na primeira fase. Em seguida, a tecnologia avança para setores como crédito privado e mercado imobiliário.

Por fim, a última fase prevê uma integração completa com a economia real, abrangendo ativos financeiros e não financeiros.

Tibor Merey, executivo do BCG, explica que os tokens RWA transformam ativos tradicionais em instrumentos programáveis, com liquidez contínua e operações ininterruptas, 24 horas por dia.

A tokenização reduz custos operacionais, aumenta a transparência nas transações e democratiza o acesso a mercados antes reservados a grandes investidores.

O ano de 2024, de acordo com o relatório, já marcou um ponto de virada. A capitalização total dos ativos tokenizados cresceu 32%, sinalizando que o mercado está em plena transformação.


Aplicações em caso real

O relatório ainda trouxe cinco casos reais de aplicações de tokens RWA.

Em questão de gestão de tesouraria em caixa, para uma multinacional com US$ 1 bilhão em caixa ocioso e US$ 10 bilhões em pagamentos anuais, a tokenização pode aumentar o rendimento, reduzir custos com câmbio e processamento, e melhorar a eficiência da liquidez por meio de dinheiro tokenizado.

Isso geraria uma economia entre US$ 55 milhões a US$ 140 milhões por ano. 

Para um banco global com US$ 100 bilhões em volume diário de recompra (repo), é possível reduzir colaterais ociosos e acelerar ciclos de liquidação e ainda gerar uma economia entre US$ 150 milhões a US$ 300 milhões por ano.