quinta, 01 de maio, 2025

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FriendTech gera quase US$ 20 milhões de receita em dois meses após lançamento

Plataforma de tokens sociais está no caminho para uma receita anualizada de US$ 180 milhões

sexta, 06 de outubro, 2023 - 15:41

Carlos Borges

Lançada em agosto deste ano, a FriendTech pode revolucionar como as pessoas interagem com seus influenciadores favoritos e, ao mesmo tempo, impulsionando seu crescimento. A plataforma permite aos usuários vincular suas contas do X (ex-Twitter) e facilita a compra ou venda de tokens de perfil de influenciador, conhecidos como "chaves", utilizando a rede Camada 2 apoiada pela Coinbase, Base. Essas chaves garantem aos usuários acesso privilegiado à comunicação com os influenciadores.

 

Segundo dados do DeFiLlama, a FriendTech já conquistou a posição de maior aplicativo gerador de receita no Base e é a segunda maior em todo o mercado de criptomoedas. Com o ritmo atual de crescimento, a plataforma está no caminho certo para alcançar uma receita anualizada impressionante de US$ 180 milhões.

 

Até o momento, a plataforma já gerou quase US$ 40 milhões em taxas dos usuários. Essas taxas são obtidas através da tributação de aproximadamente 10% do volume de negociação de tokens sociais na plataforma. Metade dessas taxas é direcionada para a equipe de desenvolvimento do projeto, enquanto a outra metade é distribuída entre os usuários cujas chaves são negociadas.

 

Além da receita de quase US$ 20 milhões, o pseudônimo fundador da FriendTech, conhecido como '0xRacer', também obteve um sucesso notável na plataforma, arrecadando mais de US$ 440 mil, de acordo com dados agregados na rede Dune. Esse sucesso demonstra o potencial ilimitado da plataforma para redefinir o mercado de tokens sociais e sua crescente influência no mundo das criptomoedas.

Tokens

Tokenização de ativos pode movimentar US$ 18,9 trilhões até 2033

Estudo da Ripple e BCG projeta crescimento de 3.050% no mercado de RWA em apenas dez anos

segunda, 14 de abril, 2025 - 12:08

Redação MyCryptoChannel

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A tokenização de ativos do mundo real (Real World Assets – RWA) pode mudar os mercados financeiros. De acordo com um novo estudo publicado pela Ripple em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), o setor pode saltar de US$ 600 bilhões para US$ 18,9 trilhões até 2033. 

Dessa forma, haverá um crescimento de 3.050% em apenas dez anos focado em três frentes diferentes nesse período. Empresas de renome como BlackRock, Fidelity e JP Morgan já estão inseridas nesse processo. 

Três fases do crescimento de tokens RWA


 
O relatório prevê que os ativos mais simples, como títulos públicos e fundos de renda fixa, serão o foco na primeira fase. Em seguida, a tecnologia avança para setores como crédito privado e mercado imobiliário.

Por fim, a última fase prevê uma integração completa com a economia real, abrangendo ativos financeiros e não financeiros.

Tibor Merey, executivo do BCG, explica que os tokens RWA transformam ativos tradicionais em instrumentos programáveis, com liquidez contínua e operações ininterruptas, 24 horas por dia.

A tokenização reduz custos operacionais, aumenta a transparência nas transações e democratiza o acesso a mercados antes reservados a grandes investidores.

O ano de 2024, de acordo com o relatório, já marcou um ponto de virada. A capitalização total dos ativos tokenizados cresceu 32%, sinalizando que o mercado está em plena transformação.


Aplicações em caso real

O relatório ainda trouxe cinco casos reais de aplicações de tokens RWA.

Em questão de gestão de tesouraria em caixa, para uma multinacional com US$ 1 bilhão em caixa ocioso e US$ 10 bilhões em pagamentos anuais, a tokenização pode aumentar o rendimento, reduzir custos com câmbio e processamento, e melhorar a eficiência da liquidez por meio de dinheiro tokenizado.

Isso geraria uma economia entre US$ 55 milhões a US$ 140 milhões por ano. 

Para um banco global com US$ 100 bilhões em volume diário de recompra (repo), é possível reduzir colaterais ociosos e acelerar ciclos de liquidação e ainda gerar uma economia entre US$ 150 milhões a US$ 300 milhões por ano. 


 

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CVM proíbe token de Eike Batista por oferta irregular de investimentos

Autarquia afirma que houve oferta de valores mobiliários sem autorização a brasileiros

sexta, 04 de abril, 2025 - 16:32

Redação MyCryptoChannel

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O token $EIKE, associado ao empresário Eike Batista, foi proibido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em alerta de atuação irregular, a autarquia afirma que houve oferta indevida de investimentos em criptoativos a residentes no Brasil, prática que se enquadra na legislação sobre valores mobiliários sem a devida autorização.

Além de Batista, a nota também cita os nomes de Luis Claudio Silva Rubio e Sizuo Matsuoka, além das empresas vinculadas ao projeto: EBX Digital LLC, BRXE Global Holdings LLC, BRXE Brasil Holdings Ltda, BRXE USA Holdings LLC e BRXE Dubai Holdings LLC.

CVM aponta oferta de valores mobiliários sem autorização

De acordo com a CVM, os envolvidos estão promovendo investimentos em ativos digitais por meio do site eiketoken.com, utilizando apelos ao público brasileiro para celebração de contratos que se enquadram legalmente como valores mobiliários.

“A Autarquia constatou que os referidos participantes estão envolvidos na oferta de oportunidades de investimentos em ativos digitais (tokens) no site https://eiketoken.com, utilizando o apelo ao público residente no Brasil para celebração de contratos que se enquadram no conceito legal de valor mobiliário”, informou o órgão regulador em nota.

A CVM determinou a imediata interrupção dessas atividades. Caso a ordem seja desobedecida, os responsáveis poderão receber multa diária de R$ 100 mil até a completa suspensão das ofertas.

Token de Eike Batista foi lançado para financiar novo projeto energético

Anunciado no final de fevereiro deste ano, o token $EIKE foi apresentado como uma forma de financiar a Brazil Renewable X (BRXe), uma nova iniciativa no setor de energia renovável. Desenvolvido na blockchain Solana, o ativo digital estava em fase de pré-venda.

Apesar do nome, Eike Batista afirmou que está apenas cedendo sua marca ao projeto. O empresário tem histórico de envolvimento com a Justiça brasileira, o que gerou repercussões sobre a credibilidade do novo token. 

Empresa afirma que token não é destinado ao mercado brasileiro

Em resposta, a EBX Digital Green declarou que o token $EIKE está em fase de pré-venda internacional e não tem como alvo investidores brasileiros. De acordo com a empresa, o projeto respeita as leis internacionais e já implementou o bloqueio de acesso ao site por IPs brasileiros.

“O Token $EIKE não se destina à venda, distribuição ou comercialização no território brasileiro”, afirmou a empresa em nota oficial.