Ruyter Poubel, influenciador conhecido por ganhar dinheiro promovendo cassinos, ofendeu a comunidade de criptomoedas nesta semana.

O influencer promoveu um token suspeito e disse publicamente ter comprado R$ 58 milhões do ativo. A reação dos investidores de cripto foi rápida, com analistas on chain afirmando não ter encontrado nenhuma aquisição de R$ 58 milhões do token na blockchain.

Além disso, outras pessoas da comunidade afirmaram que Ruyter foi pago para promover o ativo, o que seria uma espécie de golpe de 'pump and dump'.

Essa estratégia acontece quando um ativo é promovido por um influenciador para depois ser vendido em alta, deixando outros investidores no prejuízo.

Quando questionado sobre a liquidez e a origem do ativo, Ruyter resolveu chamar investidores de “burros”. O influenciador ofendeu a comunidade na rede social X, afirmando que investidores não sabem analisar criptomoedas.

“A verdade é que a comunidade cripto do Brasil não entende muito sobre o mercado e segue as ondas. Compram na alta e vendem na baixa. Estratégia padrão.”

Investidores apontaram que Ruyter desrespeitou a comunidade e tentou desviar o foco sobre os questionamentos em relação ao token que ele estava promovendo.

Em outra postagem o influencer admitiu que a criptomoeda foi criada pela BetConstruct, uma suposta empresa do setor de apostas.

A Pump.fun, plataforma de lançamento de tokens baseada em Solana (SOL), “pausou” o recurso de transmissão ao vivo em seu site na última segunda-feira.

O recurso permitia aos usuários transmitissem um feed de vídeo juntamente com a criação de uma memecoin. Os tokens de transmissão ao vivo não podem mais ser encontrados em uma categoria usando o menu suspenso na página inicial do Pump.fun e não têm mais um feed de vídeo incorporado em suas respectivas páginas da Pump.fun.

Depois que o recurso desapareceu, a companhia confirmou que ele foi removido por motivos de segurança pública. 

“Para garantir a segurança absoluta de nossos usuários, interromperemos a funcionalidade de transmissão ao vivo no site por um período indefinido até que a infraestrutura de moderação esteja pronta para lidar com os níveis elevados de atividade”, explicou a plataforma em um comunicado.

O cofundador da Pump.fun, Alon Cohen, já havia abordado “preocupações legítimas” sobre o conteúdo da transmissão ao vivo em 22 de novembro, alertando a comunidade que “embora defendamos firmemente a liberdade de expressão, é nossa responsabilidade garantir que os usuários não vejam conteúdo claramente repulsivo/perigoso e que os malfeitores não tenham uma plataforma para agir como quiserem”.