segunda, 15 de dezembro, 2025

Tokens

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Tokenização não é fazer tokens: importância de mudar mindset do mercado

Discussão em busca da evolução é a porta de entrada para que em alguns anos, tudo se torne mais simples

sábado, 15 de julho, 2023 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

* Por Cássio Krupinsk, CEO da BlockBR  

É impossível continuar ignorando o universo da tokenização e dos ativos digitais. A adoção do mercado pelo banco central deixa próximo as vias de fato por grandes empresas, e a valorização crescente das criptomoedas, além da segurança e facilidade das transações são alguns dos fatores que estão atraindo cada vez mais atenção para essa forma de descentralizar investimentos.  

A tokenização funciona por meio da transformação de um ativo em diversas frações digitais usando blockchain. Essa transformação dá origem a um token, a representação digital deste ativo, seja ele dinheiro, um direito ou uma propriedade. Ao estruturar juridicamente uma operação de tokenização e criar frações do ativo, é possível negociar qualquer coisa de maneira mais barata, prática e descentralizada, desde uma variedade de produtos financeiros a ativos reais.  

Entender o funcionamento do mercado é importante para conhecer as suas inúmeras possibilidades que, atualmente, vão muito além da oferta tradicional de crédito. Porém, tokenizar não é apenas fazer tokens. 

A discussão em busca da evolução é a porta de entrada para que em alguns anos, tudo se torne mais simples. A infraestrutura de tokenização é complexa e muito bem estruturada produto a produto e a mudança do mindset do mercado entendendo esta aplicabilidade é a verdadeira tokenização: um processo de criar novas estruturações jurídicas e tecnológicas para serem aplicadas no mercado regulado com a missão de difundir a importância da inovação em conjunto.

É preciso que o mundo corporativo entenda que isso não é concorrência e sim um ambiente que todos utilizarão, com espaço para cada projeto alavancar dentro de seus respectivos segmentos.  

Além disso, é preciso focar em infraestrutura. A próxima geração de títulos e tokenização de ativos necessita de padrões regulatórios em todo o mundo. Para um processo real de transformação nesse caminho, é preciso reorganização institucionalmente para as empresas se envolverem.  

Nessa toada, dentro de dois anos, o token se tornará o novo normal, deixando até de se chamar token e substituir o padrão. Assim como, por exemplo, usávamos em 2010 o Blackberry e em 2012 passamos a utilizar smartphones. O mercado irá migrar da mesma maneira e a popularização da tokenização já traz vantagens que passam pela automatização, redução de custos e descentralização dos processos, desde custódia, compliance, transação, verificação e controle de ativos, ou seja, garante maior liquidez entre as pontas.  

A missão da tokenização é disruptiva e oferece um mundo repleto de novas possibilidades. De acordo com um estudo da Bernstein, que tem US$ 3 trilhões de ativos de investidores sob gestão, a tokenização deve movimentar US$ 5 trilhões em negócios até 2028. Para essa estimativa, a empresa considera a tokenização de diversos ativos, como títulos públicos de governos, ações e títulos de dívidas de empresas, papéis imobiliários e ainda as moedas digitais. 

Atualmente, os tokens vêm provocando importantes transformações no mercado financeiro e estimulando diversas discussões ao redor do mundo, especialmente sobre sua utilização e legalização. Afinal, até hoje muitas exchanges vinham oferecendo ativos sem lastro e garantias para o investidor e a tokenização através de empresas que focam na evolução do mercado trabalha para que isto não aconteça.

Existem milhares de tokens espalhados pelo mundo, cada um com seu propósito e funcionalidade, mas quando o mercado se unir em um propósito coletivo de disseminar a vocação imensurável dessa plataforma, o verdadeiro objetivo de tokenizar pode revolucionar a forma da sociedade lidar com o dinheiro.

A opinião e as informações contidas neste artigo são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a visão da MyCryptoChannel

Criptomoedas

Monero (XRP) avança 21% e analistas investigam suspeitas de roubo de Bitcoin (BTC)

Após movimentação "suspeita" de 3.520 BTC, fundos foram convertidos para XRP

segunda, 28 de abril, 2025 - 11:18

Redação MyCryptoChannel

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O preço do Monero (XMR), principal criptomoeda de privacidade do mercado, disparou 51% na segunda-feira (28), após a suspeita de que hackers lavaram cerca de US$ 330 milhões em Bitcoin (BTC) roubado, conforme informações de analistas on-chain.

Por que o Monero está em alta? 

Na manhã desta segunda, o investigador ZachXBT detectou uma movimentação "suspeita" de 3.520 BTC, equivalente a aproximadamente US$ 333 milhões. 

Logo após, os fundos foram convertidos para Monero por meio de várias exchanges. A transação incomum, caracterizada por altas taxas e comportamento atípico, levou ZachXBT a afirmar que se tratava de um provável roubo.

Apesar de especulações iniciais sobre envolvimento norte-coreano, o investigador descartou essa possibilidade, sugerindo que a vítima era um antigo investidor de Bitcoin.

Registros de quedas 

O impacto da movimentação foi imediato. O preço do XMR saltou para US$ 347,72 em sete horas, antes de recuar para US$ 261. 

Por volta das 11:07 (horário de Brasília), o XMR era negociado a US$ 261 com alta de 14,59% nas últimas 24 horas. De acordo com cotação do CoinMarketCap, na semana, o ativo avançou 21,69%. 

O Monero, ocupa atualmente a 27ª posição entre as maiores criptomoedas em valor de mercado, e tem hoje uma capitalização de US$ 4,82 bilhões. 

Conhecido por suas ferramentas avançadas de anonimato, o XRP impede o rastreamento de transações e identidades, ao contrário do que ocorre nas blockchains do Bitcoin e do Ethereum.

Stablecoins

Stablecoin da família Trump emite mais de 113 milhões de tokens e cresce na BNB Chain

Vinculada ao dólar e emitida pela WLFI, stablecoin USD1 atrai usuários com transações sem taxas

quinta, 17 de abril, 2025 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

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A stablecoin USD1, vinculada à World Liberty Financial (WLFI), criada por membros da família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cresce mais a cada dia. Segundo dados da Dune Analytics, mais de 113 milhões de tokens já foram emitidos até abril de 2025.

Já que stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, e o USD1 está conectado ao dólar americano, brasileiros podem comprar essa criptomoeda a R$ 5,86 nesta quinta-feira (17).

Isenção de taxas atrai novos usuários para stablecoin da família Trump

Cerca de 90% desse montante está concentrado na BNB Chain, rede da Binance para finanças descentralizadas (DeFi). O crescimento da stablecoin se intensificou após a entrada da USD1 em uma iniciativa da BNB Chain que isenta os usuários do pagamento de taxas em determinadas transações com stablecoins.

A política de “taxa zero” foi criada para incentivar o uso de ativos estáveis no ecossistema DeFi. Atualmente, aproximadamente US$ 101 milhões em USD1 circulam dentro da rede. 

A BNB Chain se destaca em relação a outras redes como a Ethereum (ETH), onde as taxas ainda são altas para transações pequenas. 

Investimentos na World Liberty Financial 

A expansão da WLFI ainda ganhou apoio da DWF Labs, uma das principais empresas de capital de risco do setor cripto. A firma anunciou a compra de US$ 25 milhões em tokens WLFI e a abertura de um escritório em Nova York.

Além disso, a DWF Labs pretende oferecer liquidez à stablecoin USD1, ampliando sua presença nos mercados.