sexta, 05 de dezembro, 2025

Web3

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Quais são os setores que dominam a Web3 em 2023?

Atualmente, muitos setores do mercado já essa tecnologia, em especial, os setores de varejo, esportes, mídia e entretenimento

sábado, 06 de maio, 2023 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

Por Adriana Molha, fundadora da Go Digital Factory

O setor financeiro foi pioneiro do mercado Web 3. Afinal, tudo começou com o lançamento do Bitcoin e da tecnologia Blockchain. Desde então, o mercado foi desenvolvendo novas blockchains e diversas criptomoedas, que juntos deram início às finanças descentralizadas, também conhecida como DeFi.

Porém, de uns anos para cá, outros setores do mercado estão descobrindo o poder disruptivo dos NFTs, Tokens, Blockchain e criando novos modelos de negócios inovadores, abrindo novas frentes de atuação e fontes de receitas. 

Atualmente, muitos setores do mercado já utilizam tecnologias ou novas formas de pensar nativas da Web 3, em especial os setores de varejo, esportes, mídia e entretenimento, que estão liderando os maiores projetos da nova era da internet e possuem características em comum.

Todos atendem diretamente o público consumidor e oferecem produtos que proporcionam experiências de autoexpressão e pertencimento, que vão ao encontro de alguns dos principais conceitos da Web 3: propriedade, comunidade e identidade. Além disso, são setores inovadores, de rápida mudança e necessidade de adaptação, que precisam estar abertos para absorver e criar novas tendências e novidades. 

Dentro desses setores, as marcas que estão se destacando na Web 3 são aquelas que conseguem se conectar com os seus consumidores e construir uma comunidade forte, seja com projetos de Metaverso, coleções de NFTs ou programas de fidelidade. A chave do sucesso é a construção de comunidade.

Visto isso, faz sentido que sejam os setores de Varejo, Esportes e Mídia & Entretenimento os que mais têm despontado nesse novo mercado. As empresas relacionadas a esses três setores foram as que mais lançaram projetos na Web3, especialmente projetos de NFTs, Metaverso e Infraestrutura. 

Varejo e Moda no Metaverso

Segundo pesquisa da NimoTV, 42% dos jogadores de games compram ativos digitais regularmente. Entre os entrevistados do estudo, o principal objetivo é deixar o avatar mais bonito.

Esses ativos digitais são utilizados como uma forma de se posicionar dentro do jogo e são usados para transmitir uma mensagem de status entre os jogadores. O volume de compra desses ativos digitais é tão grande que o mercado é estimado em US$ 50 bilhões anuais. 

A Nike é uma das marcas que mais se destacam dentro dos projetos de Web3. A empresa fundou a Nikeland, espaço no Metaverso dentro do Roblox. Também lançou coleções de NFTs e criou a plataforma Swoosh, visando construir uma comunidade e co-criar produtos com seus consumidores. Marcas como Adidas, Prada, Burburry e Tiffany&Co também lançaram projetos na Web3, incluindo espaços no metaverso, coleções de NFTs e experiências imersivas.

No Brasil, o case de mais sucesso é o da Reserva, que lançou uma coleção de NFTs e faturou mais de R$ 1 milhão nas primeiras 12 horas de lançamento, em abril de 2022. Atualmente, a marca possui outras coleções de NFTs e se destaca como um dos projetos de maior sucesso no país. 

Mídia e Entretenimento 

No Brasil, as iniciativas de projetos de Web 3 do setor de Mídia & Entretenimento ainda não são tão expressivas quanto no exterior. Marcas como Warner Bross, HBO, Fox, Marvel e DC lançaram projetos na Web 3, em especial, no Metaverso.

A Netflix lançou uma campanha para o filme The Gray Man em parceria com o Decentraland. Já o Spotify estreou na Web 3 com uma coleção de NFTs que permite que os usuários detentores desses ativos possam ouvir playlists especiais. Essa novidade ainda não está disponível no nosso país.

Esportes na Web3

Os clubes de futebol estão estreitando seu relacionamento com os torcedores por meio dos Fan Tokens, ativos digitais (NFTs) registrados na Blockchain. Esses Fan Tokens oferecem ao torcedor a possibilidade de participar do fã clube do seu time, obter experiências exclusivas e até participar de votações de projetos.

Os Fan Tokens funcionam como um programa sócio torcedor, mas com a diferença de que podem ser revendidos a um preço maior no futuro, se o ativo se valorizar. Todos os grandes clubes possuem programas de Fan Tokens, não apenas no Brasil, como no mundo todo.

É uma categoria que faz muito sucesso, pois a sua comunidade é forte. O esporte consegue fazer com que seus torcedores queiram apoiar seu time e pertencer à comunidade de uma forma apaixonada. E isso é um motor que impulsiona projetos desse tipo.

Apesar do seu rápido crescimento, é importante lembrar que a maioria desses projetos tiveram início em 2020 ou 2021. A Web 3 é um ambiente em construção e tudo ainda é muito recente. Não apenas as tecnologias estão se desenvolvendo, mas também o público consumidor está amadurecendo e criando oportunidades de novos projetos e melhorias a cada dia. As empresas estão lançando seus projetos e aprendendo com suas comunidades. A cultura da Web 3 está começando a tomar forma, mas ainda é um grande teste. 

O fato é que as empresas que possuem projetos de NFTs, blockchain, tokens e iniciativas no Metaverso já saíram na frente, não apenas em termos de conquista de mercado, mas de obtenção de conhecimento, tanto intelectual quanto tecnológico.

As empresas que estão desenvolvendo iniciativas de Web 3 já estão trazendo o conhecimento para casa, treinando seus times e se adaptando ao futuro. São essas organizações que vão criar os primeiros caminhos da Web 3 em seus mercados de atuação, estabelecendo assim uma conversa com a nova geração que está chegando. E isso é uma enorme vantagem.

Embora existam especulações sobre o desaquecimento da Web3 e do Metaverso, o mercado mostra exatamente o contrário. Todas as publicações e estudos das grandes empresas de consultoria indicam o crescimento desse nicho para os próximos anos. Apesar de fatores diferentes serem considerados para a realização dessas previsões, as pesquisas apontam para um crescimento vertiginoso da Web 3 e suas novas tecnologias.

Diante deste cenário, é difícil pensar em um setor que não esteja utilizando as tecnologias da Web 3 atualmente, seja em projetos de tokenização de ativos, utilização de blockchain para rastreamento da cadeia produtiva ou em meios de pagamento. As grandes companhias já estão com projetos rodando na Web 3: empresas de real state, consultorias, e-commerce, redes sociais. Existem iniciativas acontecendo em diversos setores da economia. Até o terceiro setor já está envolvido com projetos de Web3, tendo bastante destaque inclusive.

Por essa razão, para que as empresas possam emplacar projetos na Web3 de forma efetiva, é fundamental que os profissionais saibam utilizar essas novas ferramentas. No entanto, é necessário educar as pessoas sobre as tecnologias, novos modelos e estratégias de negócios que estão acontecendo na Web3. Quanto maior for o conhecimento, maior é a capacidade de avaliar oportunidades e assim desenvolver projetos que possam manter as empresas competitivas em seus mercados de atuação. 

Além de atrair os setores tradicionais da economia, a Web 3 também conseguiu criar novos e promissores setores de mercado: Artes Digitais, Tokenização de Ativos, DeFi, dApps, Avatares Digitais, Gêmeos Digitais, Metaversos, DAOs, entre muitos outros.

Isso é apenas o começo, afinal, todos os dias surgem novos produtos, serviços e modelos de negócios inovadores, acelerados pela rápida comunicação e senso de compartilhamento entre a comunidade Web 3. Ainda teremos muitas novidades por vir e as empresas que não estão participando deste universo já estão atrasadas. 

A opinião e as informações contidas neste artigo são responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, a visão da MyCryptoChannel

Criptomoedas

Cartão 1inch Network permite compras com criptomoedas

Desenvolvido em parceria com a Mastercard e a Baanx

segunda, 08 de abril, 2024 - 18:36

Redação MyCryptoChannel

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Em uma iniciativa para conectar os mundos Web3 e Web2, a empresa de finanças descentralizadas (DeFi) 1inch Network lançou um novo cartão de débito que permite aos usuários realizarem compras com criptomoedas em lojas físicas e online. 

O cartão 1inch, desenvolvido em parceria com a Mastercard e a Baanx, oferece aos usuários um cartão físico e um cartão virtual, ambos com todas as funcionalidades de um cartão de débito tradicional.  

O cartão virtual permite realizar transações online em sites que aceitam pagamentos com Mastercard. Atualmente, o cartão está disponível apenas no Reino Unido e nas áreas econômicas europeias. No entanto, a 1inch está buscando expandir o programa para outras regiões. 

Christian Rau, Vice-Presidente Sênior de Capacitação de Criptomoedas e FinTech da Mastercard, afirma que o novo cartão é uma solução inovadora que conecta os mundos Web2 e Web3.  

"Há muito tempo defendemos soluções que não apenas atendam aos clientes onde eles estão, mas também ofereçam onipresença, tranquilidade e os mais altos níveis de segurança. Alavancando a tecnologia e os padrões líderes da Mastercard, o Cartão 1inch está conectando os mundos Web2 e Web3 de uma maneira inovadora”, destacou Rau.  

Web3

MIT e Harvard lançam aceleradora para startups Web3

Ex-alunos das universidades se unem para impulsionar o ecossistema cripto de Cambridge

sexta, 08 de março, 2024 - 16:05

Redação MyCryptoChannel

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O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e ex-alunos de Universidade de Harvard anunciaram o lançamento do MIT x Harvard Blockchain Accelerator, um programa inovador para apoiar startups Web3 em estágio inicial. A iniciativa visa fortalecer o ecossistema cripto de Cambridge. 

O acelerador é um programa não dilutivo e não fará investimentos nas startups participantes. “A aceleradora não obtém nenhum patrimônio nas startups que aceleramos”, explica Sam Lehman, um dos principais contribuidores do programa. "Não buscamos participação acionária nas empresas, mas sim contribuir para o seu sucesso”.  

A equipe de mentores do acelerador reúne nomes de peso do mundo blockchain, incluindo Tieshun Roquerre (fundador do Blur e Blast), Keone Hon e Eunice Giarta (cofundadores da Monad Labs), Kenny Li (cofundador da Manta Network) e Mirza Uddin (chefe de desenvolvimento de negócios da Injective Labs). Além disso, membros de empresas de criptografia como a16z, Avalanche, Dragonfly, Galaxy Digital, Nascent e Polygon também contribuem com o programa. 

Para participar do acelerador, as startups devem ter pelo menos um membro com vínculo ao MIT ou Harvard. Isso inclui alunos (graduação ou pós-graduação), ex-alunos, professores, pesquisadores e funcionários. 

O programa de aceleração terá duração de três meses, com início em abril e término em junho. Para Lehman o objetivo do programa é “tornar os ecossistemas de ex-alunos do MIT e Harvard e o ecossistema criptográfico mais amplo de Cambridge tão fortes quanto possível”.