quinta, 15 de maio, 2025

Bitcoin

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Apesar de oscilações, Google aponta que Bitcoin ainda é a criptomoeda preferida dos brasileiros

Valorização da moeda está atrelada ao surgimento de fundos de investimentos sobre a moeda

sexta, 14 de julho, 2023 - 16:31

Redação MyCryptoChannel

De acordo com informações da plataforma Google Trends, que analisa as tendências de buscas do Google, o bitcoin foi a criptomoeda preferida dos brasileiros nos últimos 12 meses. Na comparação com outros ativos no mercado, a moeda ganha disparado opções como o Ethereum, Mana, Cardano e Tether USD e as buscas não param de crescer. 

Quando pegamos o valor de mercado de cada uma dessas moedas, vemos que, das citadas anteriormente, apenas o Bitcoin e o Ethereum sofreram valorização do mesmo período, como mostram as imagens a seguir: 

Em dezembro de 2021, o BTC chegou a ser cotado em US$16 mil e, atualmente, o seu valor de mercado é de aproximadamente US$30 mil. Para os especialistas, no último mês de forma mais específica, o Bitcoin muito visado no mundo por conta de uma série de pedidos de ETFs (tradução da sigla Exchange Traded Funds), apresentados à SEC (tradução de Securities and Exchange Commission, que seria a Comissão de Valores Mobiliários) dos Estados Unidos. A ideia é criar fundos de investimentos que podem ser negociados na bolsa de valores. 

Grandes empresas como a BlackRock, tentam aprovar esses fundos de, onde o diferencial seria que ele estaria baseado em criptomoedas como BTC.

Por que brasileiros investem em Bitcoin? 

Dados da Receita Federal apontam que, no Brasil, quase 2 milhões de pessoas investem em criptomoedas. 

Segundo informações do “Risco relevante para o investidor brasileiro, francês e inglês”, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o brasileiro ainda concentra seus investimentos em poupança (37,5%) e em títulos públicos e renda fixa no geral (21%). No entanto, segundo as pesquisas, 14,5% dos investidores brasileiros afirmam investir em criptoativos

Na comparação com outros países, investimos quase cinco vezes do que os franceses (onde cerca de 3% dos investidores aplicam seu dinheiro em criptomoedas) e praticamente 9 vezes mais do que os investidores ingleses (onde apenas 1,5% dos investidores acreditam no mundo cripto) que participaram da pesquisa.

Além disso, Felipe Medeiros, analista de criptomoedas, ressalta que o Brasil é um grande  pioneiro em tecnologias e inovações dentro do mundo cripto.

"Podemos citar a tokenização de empresas e programas de clubes de futebol, bem como a criação de ETFs na Bolsa brasileira. Vale lembrar que no caso de alguns ativos, o Brasil foi o primeiro país do mundo a negociá-los em bolsa, via ETF",  conta, em entrevista ao Estadão

Algumas das primeiras exchanges de criptomoedas começaram a surgir há exatos 10 anos, em 2013. O primeiro saque de Bitcoin no Brasil, por exemplo, aconteceu em 2013, por meio de um caixa eletrônico fornecido na época pelo Mercado Bitcoin. De lá pra cá, o tema das moedas virtuais tem se popularizado cada vez mais no país e, um dos principais fatos das pessoas investirem no Bitcoin pode estar atrelado ao tempo em que ouvem falar do criptoativo. 

Além disso, Medeiros destaca outro ponto importante: a resiliência no perfil dessas criptomoedas e como esse tipo de investimento visa um retorno financeiro para o futuro.

"Os investidores que entram pensando no curto prazo, em absoluta maioria das vezes, abandonam o mercado com perdas acima de 50% do capital. Existem grandes e promissoras tecnologias sendo desenvolvidas nesse mercado, que podem ser tratadas como bons investimentos a longo prazo" diz.

Bitcoin

Bitcoin pode atingir US$ 2,4 milhões até 2030, diz Ark Invest

Projeção considera moedas inativas e aposta na adoção institucional da criptomoeda

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:00

Redação MyCryptoChannel

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A Ark Invest, gestora liderada pela investidora Cathie Wood, revisou para cima sua projeção mais otimista para o preço do bitcoin até o ano de 2030. Agora, a expectativa é que a maior criptomoeda do mundo atinja a marca de US$ 2,4 milhões, superando em quase US$ 1 milhão a estimativa anterior, de US$ 1,5 milhão.

A nova previsão foi apresentada em um relatório publicado na última quinta-feira (24), assinado por David Puell, analista da própria Ark.

De diferente modo dos documentos anteriores, a análise leva em conta a oferta líquida de Bitcoin. Ou seja, desconta moedas perdidas ou inativas por longos períodos, e que possivelmente não retornarão à circulação.

Bitcoin pode seguir por dois caminhos 

Assim, o novo modelo estima um crescimento anual composto (CAGR) de 72% entre o final de 2024 e o final de 2030. Essa taxa serviria de base para o cenário otimista, no qual o Bitcoin poderia ultrapassar os US$ 2 milhões em apenas seis anos.

De acordo com a avaliação, o Bitcoin pode avançar para dois cenários diferentes. O cenário base estima o preço da criptomoeda para US$ 1,2 milhão com um crescimento anual de  53%. Por outro lado, a previsão pessimista aponta para crescimento anual composto (CAGR) de 32%. 

Puell destaca que a metodologia experimental adotada nesse relatório é mais agressiva que o modelo oficial da Ark, mas fornece uma visão mais detalhada da escassez real do BTC. 

Investimento institucional influencia cenário otimista

De acordo com o análise, o principal impulsionador do cenário otimista é a adoção crescente do BTC por investidores institucionais. 

Por outro lado, o uso do BTC em mercados emergentes também influenciam. Para Puell, as “baixas barreiras de entrada fornecem aos indivíduos com conexões de internet em mercados emergentes acesso a uma alternativa de investimento que pode proporcionar valorização de capital ao longo do tempo”. 

Isso se opõe “a alocações defensivas como o dólar americano, para preservar o poder de compra e evitar as desvalorizações de suas próprias moedas nacionais”. 


 

Bitcoin

Metaplanet compra mais 145 BTC e já acumula quase 5 mil moedas

Empresa japonesa acumulou 4.855 BTC e quer alcançar 21 mil unidades até 2026

quinta, 24 de abril, 2025 - 11:22

Redação MyCryptoChannel

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A Metaplanet Inc., companhia japonesa listada na Bolsa de Tóquio, continuou com sua estratégia de acumulação de Bitcoin. Na última quarta-feira (21), a empresa anunciou a compra de mais 145 unidades da criptomoeda, investindo cerca de US$ 13,6 milhões e atingindo a metade da sua meta de manter 10 mil BTC até o fim de 2025.

Para o CEO da empresa, Simon Gerovich, “isso marca um passo importante em nosso objetivo de nos tornarmos uma das principais holdings de Bitcoin do mundo”. “Lideraremos a corrida global do Bitcoin a partir do Japão”, completou

Metaplanet compra mais Bitcoin

Com a aquisição, realizada a um preço médio de US$ 93.327 por moeda, o portfólio de Bitcoin da Metaplanet chega a aproximadamente 4.855 BTC, avaliados em mais de US$ 428 milhões. 

Dessa forma, a empresa se consolida entre as 10 maiores detentoras públicas de Bitcoin no mundo, de acordo com o Bitcoin Treasuries.

A compra mais recente faz parte de um movimento iniciado em 2024. Só em abril deste ano, a empresa adquiriu mais de 1.650 BTC em cinco transações diferentes, investindo cerca de US$ 153 milhões no ativo digital.

O plano de acumulação foi viabilizado por um robusto aumento de capital de US$ 745 milhões, descrito como "o maior da Ásia", estruturado com instrumentos de financiamento que evitam diluição dos acionistas. 

Rumo aos 21 mil Bitcoins 

Embora a meta de curto prazo seja atingir 10 mil Bitcoins até o final de 2025, a pretensão total da Metaplanet é ainda maior: alcançar 21 mil BTC até 2026, por meio do chamado “Plano 21 Milhões”. A estratégia prevê compras fracionadas e pontuais para otimizar o preço médio de aquisição.

Além disso, a empresa desenvolveu uma métrica própria, chamada BTC Yield, para mensurar o crescimento da quantidade de Bitcoin por ação da empresa.

De janeiro a março de 2025, o rendimento acumulado foi de 95,6%. Já no início do segundo trimestre, entre 1º e 24 de abril, o desempenho foi de 13%.