sábado, 13 de setembro, 2025

Criptomoedas

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Bitcoin segura US$115 mil; ETH mira US$4,6 mil

BTC firme em US$115 mil; ETH pode romper US$4,6 mil

sexta, 12 de setembro, 2025 - 17:23

Redação MyCryptoChannel

O mercado cripto encerrou a semana com sinais mistos. O Bitcoin (BTC) segurou acima de US$ 115 mil; o Ethereum (ETH) rondou US$ 4.530; o XRP voltou a US$ 3; a Solana (SOL) recuperou fôlego perto de US$ 237; e a BNB (BNB) encostou em US$ 904, de olho em resistências-chave. (Resumo com base nas páginas 1–5 do PDF.)

Bitcoin (BTC): consolidação acima de US$ 115 mil

  • Fechamento: ~US$ 115.207

  • Suporte: região de US$ 113.500

  • Resistências: US$ 116.500–US$ 117.000
    O BTC permaneceu em consolidação acima de US$ 115 mil, com o suporte em US$ 113.500 aliviando a pressão vendedora e permitindo tentativas de alta. Um fechamento firme acima de US$ 116 mil abriria espaço para retestes das resistências citadas. (p.2)

Ethereum (ETH): tendência mais clara de alta

  • Fechamento: ~US$ 4.530

  • Faixa recente: US$ 4.250–US$ 4.550

  • Suporte: US$ 4.400

  • Resistência imediata: US$ 4.600
    O ETH exibiu estrutura construtiva, com mínimas ascendentes e boa defesa do suporte em US$ 4.400. Superar US$ 4.600, com volume, abriria caminho para US$ 5.000 no médio prazo. (p.3)

XRP (XRP): recuperação ainda testa barreiras

  • Fechamento: ~US$ 3,07

  • Barreiras: US$ 3,15–US$ 3,20

  • Riscos abaixo: US$ 2,90 e US$ 2,80
    Após reagir de níveis abaixo de US$ 3, o XRP esbarrou em forte resistência entre US$ 3,15 e US$ 3,20. Para ganhar tração, precisa sustentar-se acima de US$ 3,00 com volume; caso contrário, recuos até US$ 2,90/US$ 2,80 seguem no radar. (p.4)

Solana (SOL): melhor desempenho da semana

  • Fechamento: ~US$ 237

  • Faixa recente: US$ 199–US$ 239

  • Objetivo: US$ 250
    A SOL se destacou, defendendo suportes e tentando romper resistências menores rumo a US$ 250. Quebra com volume da região US$ 240–US$ 250 sustentaria a tendência. (p.4)

BNB (BNB): nova máxima histórica à vista?

  • Fechamento: ~US$ 904

  • Suportes: US$ 890–US$ 900

  • Resistências: US$ 920–US$ 950
    A BNB manteve perfil saudável; se os compradores superarem US$ 950 com volume, US$ 1.000 entra no radar no médio prazo. Caso falhe, o preço pode lateralizar numa faixa estreita. (p.5)

O que observar na próxima semana

  • BTC: precisa fechar acima de US$ 116 mil para retestar US$ 116.5k–117k.

  • ETH: de olho no rompimento de US$ 4.600 para mirar US$ 5.000.

  • XRP: sustentar US$ 3,00 e vencer US$ 3,20 para aliviar pressões.

  • SOL: manter força rumo a US$ 250 após defesa de US$ 220.

  • BNB: teste crítico em US$ 920–US$ 950; rompimento abre US$ 1.000. (p.2–5)

Criptomoedas e macroeconomia em foco

A Liquidez Global dos Bancos Centrais e o Ciclo do Bitcoin

O que o aumento da liquidez global revela sobre o preço do Bitcoin?

quarta, 03 de setembro, 2025 - 09:53

Redação MyCryptoChannel

Análise exclusiva revela como a correlação entre a injeção de liquidez dos bancos centrais e o preço do Bitcoin pode ser um fator crucial.

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A relação entre o Bitcoin (BTC) e os dados macroeconômicos globais é um fator decisivo para entender as tendências de longo prazo da criptomoeda. Uma análise recente da Alphractal sugere que os fluxos de liquidez dos bancos centrais, em vez da oferta monetária global M2, têm uma correlação mais direta e imediata com os preços dos ativos, como ações, ouro e criptomoedas.

O estudo aponta que o aumento da liquidez global dos bancos centrais tende a preceder a valorização do Bitcoin em aproximadamente dois meses. Entre 2023 e 2025, essa liquidez variou entre US$ 28 trilhões e US$ 31 trilhões, passando por quatro ciclos de expansão e contração. Em cada um desses ciclos, a valorização do Bitcoin seguiu a injeção de capital.

"A liquidez global dos bancos centrais tende a subir antes do BTC. Normalmente, quando a liquidez está em sua fase final de queda, o BTC entra em um período de movimento lateral. Em outras palavras, os bancos centrais injetam dinheiro primeiro, e parte dessa liquidez posteriormente migra para ativos de risco - como o BTC", explicou a Alphractal. Essa dinâmica ajuda a explicar as flutuações recentes do Bitcoin, que se estabilizou quando a liquidez caiu abaixo dos US$ 30 trilhões no terceiro trimestre.

Outro analista, Quinten, observou que o ciclo de quatro anos do Bitcoin se alinha de forma consistente com o ciclo de liquidez de quatro anos. Essas descobertas reforçam o papel das injeções de liquidez na performance de ativos e sugerem a possibilidade de um novo ciclo de valorização nos próximos anos.

A Dívida dos EUA e a Fragilidade do Mercado

Apesar dos sinais positivos da correlação com a liquidez, o cenário macroeconômico é mais complexo. Jamie Coutts, Analista-Chefe de Cripto da Realvision, adiciona uma camada de preocupação à discussão. Ele alerta que o crescimento da dívida pública dos Estados Unidos em relação à liquidez global pode gerar estresse financeiro e tornar os mercados mais frágeis.

Segundo Coutts, a liquidez global funciona como uma máquina de refinanciamento, onde a dívida se expande mais rapidamente que o crescimento econômico. A liquidez precisa acompanhar esse ritmo para evitar um colapso, mas nos EUA, a dívida já está superando a liquidez, sinalizando risco sistêmico.

"Quando a relação é alta, o excesso de liquidez alimenta a inflação. Quando é baixa, surgem pressões de financiamento e os ativos de risco tornam-se vulneráveis… Isso não significa que o ciclo terminou. Mas sinaliza fragilidade", afirmou Jamie Coutts. O bilionário Ray Dalio corrobora essa visão, alertando que a dívida pública dos EUA atingiu níveis perigosos, podendo causar um "ataque cardíaco econômico" nos próximos três anos. Ele acredita que, nesse cenário, criptomoedas com oferta limitada, como o Bitcoin, podem se tornar alternativas atraentes se o dólar americano enfraquecer.

Central Bank Global Liquidity vs BTC Price. Source: Alphractal

Fonte: Alphractal.com

O Papel Único do Bitcoin

Apesar das visões contrastantes - uma focada nos ciclos históricos e outra nas fragilidades atuais - o Bitcoin permanece em uma posição única. De acordo com Fábio Murad, CEO da SpaceMoney e criador do método Super ETF, a principal vantagem de ativos como o Bitcoin, assim como investir em ETFs nos Estados Unidos, é a proteção cambial.

"O investidor que pensa em liberdade de longo prazo precisa considerar onde o dinheiro dele está sendo medido. A moeda fraca, os juros reais decrescentes e a carga tributária tornam o Brasil um país hostil para a acumulação de riqueza no longo prazo," explica Murad. Ele ressalta que enquanto o CDI acumulou apenas 4% em dólar na última década, o S&P 500 subiu quase 190% no mesmo período.

A natureza do Bitcoin, com sua oferta limitada e descentralização, o posiciona como um ativo que pode se beneficiar de um cenário de crescente desvalorização das moedas fiduciárias. As injeções de liquidez dos bancos centrais podem continuar a impulsionar seu preço, enquanto as preocupações com a dívida dos EUA podem aumentar sua atratividade como uma reserva de valor alternativa. Ou seja, o Bitcoin se beneficia de ambas as narrativas.

Perspectivas Futuras

Para Fábio Murad, o cenário global reforça a necessidade de diversificação em ativos internacionais. "Não há razão para aceitar a mediocridade dos produtos financeiros tradicionais brasileiros quando se pode acessar o que o mercado mais eficiente do mundo oferece com poucos cliques e muita disciplina", diz o especialista. A visão do mercado de criptomoedas, quando analisada em um contexto macro, mostra que a liquidez global é um catalisador poderoso, mas os investidores devem permanecer atentos aos riscos de dívida e volatilidade.

Bitcoin

Novo fundo de Bitcoin da Coinbase promete reduzir custo de investimentos e rendimento de 4% a 8%

Coinbase Bitcoin Yield Fund (CBYF) será lançado nesta quinta-feira (1º) baseado no arbitragem de preços

segunda, 28 de abril, 2025 - 16:33

Redação MyCryptoChannel

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Quer outra opção para investir em Bitcoin (BTC)? A Coinbase anunciou o lançamento do Coinbase Bitcoin Yield Fund (CBYF), com início marcado para 1º de maio. A iniciativa procura oferecer a investidores institucionais, fora dos Estados Unidos, uma alternativa para obter retorno passivo com a maior criptomoeda do mundo.

De acordo com comunicado publicado nesta segunda-feira (28), o fundo pretende gerar um rendimento líquido anual entre 4% e 8% sobre as participações em Bitcoin. 

A estratégia utilizada será baseada na arbitragem de preços, também conhecida como cash-and-carry, explorando a diferença entre os preços à vista e os contratos futuros de BTC.

Fundo de investimentos da Coinbase 

Atualmente, ao contrário de criptomoedas como Ethereum (ETH) e Solana (SOL), o Bitcoin não permite a geração de renda passiva via staking. De acordo com a Coinbase, essa limitação motivou o desenvolvimento do CBYF.

“Fundos de rendimento de Bitcoin surgiram para suprir essa limitação, mas geralmente exigem que alocadores institucionais assumam riscos significativos de investimento e operacionais”, informou a companhia em postagem no blog institucional. 

Assim, a “Coinbase AM projetou o CBYF para reduzir os riscos de investimento e operacionais esperados, o que acreditamos estar alinhado com o apetite de risco dos investidores institucionais”.

Como funciona? 

Para facilitar a vida dos investidores, a Coinbase AM utilizará integrações de custódia de terceiros para negociar ativos de armazenamento. A empresa acredita que isso poderá reduzir o risco da contraparte. 

Além disso, estratégia de investimento da companhia pretende evitar empréstimos de BTC com juros altos e mais arriscados e vendas sistemáticas de opções de compra.

Entre os apoiadores do CBYF está a Aspen Digital, uma gestora de ativos digitais com sede em Abu Dhabi e regulamentação da Autoridade Reguladora de Serviços Financeiros.