O Banco Central do Brasil confirmou que o Drex, a moeda digital oficial do país, será lançado em 2026. A novidade posiciona o Brasil entre as nações que avançam no desenvolvimento de CBDCs (Central Bank Digital Currencies), reforçando a busca por maior eficiência, segurança e inclusão no sistema financeiro.
Primeiras fases
Na largada, o Drex não usará blockchain. O foco inicial será a verificação de garantias de crédito entre bancos, evitando que um mesmo bem seja usado como colateral em mais de uma operação. Essa aplicação prática deve reduzir fraudes e aumentar a transparência do sistema.
Evolução possível
Apesar da ausência de blockchain na primeira fase, o BC não descarta tokenização e contratos inteligentes em etapas futuras. A decisão será tomada conforme o avanço dos testes, sempre priorizando segurança e estabilidade.
Mitos já desmentidos
O BC aproveitou o anúncio para rebater desinformações:
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O dinheiro físico continuará circulando.
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O uso do Drex será opcional, sem obrigatoriedade.
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O sigilo bancário e a LGPD serão respeitados.
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A implementação será gradual, a exemplo do Pix.
Por que importa
Segundo analistas, o Drex abre espaço para redução de custos bancários, maior eficiência em serviços financeiros e a preparação para um ambiente futuro de tokenização de ativos.
Para Fábio Murad, CEO da SpaceMoney e criador do método Super ETF:
“O Drex é apenas uma peça dentro de um sistema maior. O verdadeiro poder para o investidor está em diversificar globalmente e dolarizar parte do patrimônio. Essa é a proteção real contra a desvalorização estrutural do real.”