O Central Bureau of Investigation (CBI) da Índia anunciou oficialmente a nomeação da Liminal como custodiante dos ativos digitais apreendidos pela agência. A Liminal, empresa especializada em custódia de ativos digitais, já colaborou em uma operação conjunta com o CBI, estabelecendo uma equipe especializada para criar carteiras computacionais multi-sig e multipartidárias, assegurando o armazenamento seguro dos ativos apreendidos. Os detalhes específicos dessa operação permanecem confidenciais.
Desafios crescentes frente aos golpes de criptomoedas na Índia
Este movimento ocorre em meio a uma série de golpes de criptomoedas significativos na Índia, incluindo um de US$ 300 milhões que resultou na prisão de 18 indivíduos, e outro de US$ 120 milhões que levou à prisão de pelo menos dois suspeitos. O papel crucial da Liminal indica uma abordagem mais robusta e especializada na gestão de ativos digitais apreendidos, destacando a complexidade dos desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra esses crimes.
Liminal: expertise reforçada por investimentos
A Liminal, sediada em Singapura, conquistou destaque ao levantar US$ 4,7 milhões em sua rodada de financiamento inicial em meados de 2022. Entre seus investidores notáveis estão a empresa de capital de risco Elevation Capital e figuras proeminentes do cenário digital, como Andreas Antonopoulos, Balaji Srinivasan e Sandeep Nailwal. Fundada por Mahin Gupta, que também co-fundou uma das primeiras bolsas de criptomoedas da Índia, ZebPay, a Liminal emerge como uma peça-chave no ecossistema de custódia de ativos digitais no país.