quarta, 18 de setembro, 2024

Cibercrimes

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Conta de Sydney Sweeney no X é hackeada para promover criptomoeda fraudulenta

Traders investem US$ 13 milhões em menos de uma hora

quarta, 03 de julho, 2024 - 14:54

Redação MyCryptoChannel

Na tarde de terça-feira (2), a conta da atriz Sydney Sweeney no X, antigo Twitter, foi alvo de um ataque hacker, promovendo uma nova memecoin baseada em Solana, antes que as postagens fossem rapidamente removidas. Este é o mais recente de uma série de hacks focados em memecoins no X, que têm como alvo diversas celebridades. 

Os traders de criptomoedas investiram US$ 13 milhões no token em menos de uma hora. A conta de Sweeney começou a publicar uma série de tweets sobre uma memecoin chamada SWEENEY, criada na plataforma Pump.fun, alegando ser uma oferta oficial da atriz.  

A conta de Sweeney publicou uma série de tweets alegando que o token era uma oferta oficial da atriz, usando gírias de criptomoedas e apelidando Sweeney de "Rainha de Sol".  

A comunidade já estava ciente que era um golpe, já que celebridades como 50 Cent e Hulk Hogan também foram hackeadas de maneira similar, resultando na promoção de memecoins de Solana criadas na plataforma Pump.fun. A própria Sydney Sweeney já havia sofrido um hack relacionado a criptomoedas no início deste ano, em janeiro, quando sua conta foi usada para promover outra memecoin de Solana. 

Mesmo assim, traders arriscaram, acreditando que poderiam lucrar com a volatilidade da nova moeda. Em apenas 15 minutos, o preço do SWEENEY disparou mais de 2.500%, antes de cair para quase zero na hora seguinte. Nesse curto período, o token registrou um volume de negociação de US$ 13,6 milhões. 

Cerca de uma hora após o ataque, Sweeney recuperou o controle de sua conta e deletou todas as referências ao token. Até o momento, a atriz não fez nenhuma declaração pública sobre o incidente.  

Além disso, os administradores do Telegram do token SWEENEY admitiram ter hackeado a conta dela, além de afirmarem serem responsáveis pelos hacks de outras celebridades, como 50 Cent e Hulk Hogan. 

 

 

Cibercrimes

Polícia Federal desarticula esquema bilionário de criptomoedas e lavação de dinheiro

Durante a Operação Aluir, a PF cumpriu mandados de busca e prisão, bloqueou bens e identificou empresas de fachada envolvidas

sexta, 16 de agosto, 2024 - 17:46

Redação MyCryptoChannel

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Na manhã da última quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aluir, focada em desarticular uma organização criminosa especializada na evasão de divisas e lavagem de dinheiro utilizando criptomoedas. A Operação Aluir marca a terceira fase da Colossus. 

Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra os principais membros do grupo criminoso. Esta ação é um desdobramento da Operação Colossus, iniciada em 2022, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro através de ativos digitais. 

O líder da organização, conhecido como "rei dos criptos", já havia sido preso na segunda fase da operação, realizada em janeiro deste ano. Além dele, outros dois indivíduos tiveram suas prisões preventivas decretadas, mas permanecem foragidos. 

A Justiça Federal também determinou o sequestro patrimonial e o bloqueio de bens dos investigados, com um valor total que ultrapassa R$ 6,7 bilhões. A Polícia Federal revelou que a organização criminosa operava recebendo recursos de origem ilícita através de contas bancárias associadas a empresas de fachada, controladas por "laranjas". 

Os criminosos realizavam transferências entre as contas das empresas fictícias para converter os recursos ilícitos em criptoativos. Esses ativos eram então enviados para carteiras digitais controladas pelos membros da organização.  

A PF identificou pelo menos 68 empresas de fachada envolvidas, das quais nove movimentaram mais de R$ 6,7 bilhões entre 2022 e 2023, conforme o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) obtido do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). 

Entre os presos, um deles era um gerente bancário de uma instituição financeira pública, que desempenhou um papel importante na operação do grupo criminoso. O funcionário bancário permitia o uso das contas mesmo sabendo da origem criminosa dos fundos.  

"A atuação se dava de forma a permitir a utilização das contas bancárias mesmo com conhecimento da origem criminosa dos valores movimentados, o que ocorria não só por meio do não cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também através de ações ativas para desobstruir contas bloqueadas pelo setor de compliance", explicou a Polícia Federal. 

Cibercrimes

Extradição de Do Kwon para Coreia do Sul é adiada

Tribunal de Montenegro adia decisão enquanto aguarda o Ministério Público Estadual

quinta, 08 de agosto, 2024 - 16:05

Redação MyCryptoChannel

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A extradição de Do Kwon, ex-CEO da Terraform Labs, para a Coreia do Sul enfrenta mais um obstáculo. De acordo com a mídia local, o tribunal montenegrino decidiu suspender a decisão sobre a extradição de Kwon até que o Ministério Público Estadual se pronuncie sobre o Pedido de Proteção de Legalidade apresentado por sua defesa. 

Kwon se encontra em Montenegro desde sua prisão em março de 2023. Ele foi detido no país europeu sob acusações de falsificação de documentos, enquanto tentava embarcar em um voo para Dubai.  

A situação de Kwon começou a se complicar em fevereiro deste ano, quando o Tribunal Superior de Montenegro decidiu, inicialmente, extraditá-lo para os Estados Unidos.  

O ex-CEO enfrentaria lá consequências legais relacionadas ao colapso da stablecoin Terra-Luna em 2022. No entanto, a decisão foi rapidamente revertida em março, quando o tribunal optou por transferi-lo para a Coreia do Sul, onde ele é acusado de vários crimes financeiros relacionados ao caso Terra-Luna.