terça, 15 de outubro, 2024

Cibercrimes

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Do Kwon, ex-CEO da Terraform Labs, sai da prisão, mas segue sob custódia em Montenegro

Criador da criptomoeda LUNA foi transferido para "centro de recepção" e interrogado por cinco horas

segunda, 25 de março, 2024 - 15:32

Redação MyCryptoChannel

Do Kwon, o ex-CEO da Terraform Labs e criador da criptomoeda LUNA, foi liberto da prisão em Montenegro no último sábado (23) após cumprir pena por uso de passaporte falso. No entanto, ele não foi EUA ou Coreia do Sul, como era esperado, segundo o jornal local Vijesti.  

Em vez disso, foi transferido para um "centro de recepção" para estrangeiros, onde permanecerá sob vigilância enquanto a Justiça do país europeu decide sobre seu pedido de extradição.  Ele enfrenta acusações criminais de fraude nos EUA e na Coreia do Sul. Ambos os países solicitaram sua extradição, mas a decisão final ainda está pendente. 

Informações do Vijesti apontam que Do Kwon também foi interrogado durante cinco horas antes de ser transferido pelas autoridades montenegrinas. A defesa do ex-CEO da Terraform Labs disse que essa custódia é ilegal e entrará com um recurso.  

Na quinta-feira (21), a Procuradoria Suprema de Montenegro contestou a decisão do Tribunal Superior de extraditar Kwon para a Coreia do Sul. Isso aconteceu por "violações significativas das disposições do processo penal". 

Criptomoedas

Fraudes de criptomoedas atingem US$ 3,96 bilhões nos EUA, aumentando 18x em seis anos

As fraudes de investimento nos EUA alcançaram um recorde de US$ 4,57 bilhões em 2023, com golpes de criptomoedas sendo responsáveis por 87% dessas perdas

terça, 10 de setembro, 2024 - 18:57

Redação MyCryptoChannel

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As fraudes de investimento nos Estados Unidos atingiram um recorde em 2023, com perdas acumuladas de impressionantes US$ 4,57 bilhões. Segundo o relatório anual do Departamento Federal de Investigação (FBI), as fraudes associadas a criptomoedas foram as principais responsáveis por esse aumento.  

Todos os golpes relacionados com as moedas digitais totalizaram US$ 3,96 bilhões, o que representa 87% das perdas registradas. O valor revela um aumento em relação aos anos anteriores.  

Em 2022, as perdas com fraudes eram de US$ 3,3 bilhões, e há seis anos, em 2018, o valor era de apenas US$ 253 milhões, demonstrando um crescimento em 18 vezes para esse ano. Esses dados são contabilizados a partir do Internet Crime Complaint Center (IC3).  

"Golpes com criptomoedas são particularmente atraentes para fraudadores porque as transferências são irreversíveis, os pagamentos não são protegidos pelo governo e não há uma autoridade central ou banco para sinalizar atividades suspeitas", informou o FBI. 

O estudo indica que a geração Y é a faixa etária mais afetada por essas fraudes, com dois terços das vítimas tendo entre 30 e 50 anos. A geração X também está amplamente representada, enquanto 13% dos afetados são jovens de até 20 anos e 22% têm 60 anos ou mais. 

O relatório de 2023 também destaca um crescimento no número de vítimas. O total de queixas de fraude de investimento disparou para 39.570, um aumento de 11 vezes em relação aos 3.693 casos registrados em 2018. A perda média por vítima aumentou para US$ 115.499, comparado a US$ 68.496 cinco anos atrás. 

Além disso, Maryland foi o estado dos EUS que registrou a maior taxa de fraude com 14,4 vítimas por 100 mil moradores. Já a Califória teve as maiores perdas coletivas, com US$ 984 milhões.  

Cibercrimes

PRF apreende servidores de mineração de Bitcoin sem nota fiscal

Equipamentos de mineração de Bitcoin, smartphones e bebidas alcoólicas foram apreendidos durante operação da PRF na BR-104, na Paraíba

segunda, 09 de setembro, 2024 - 15:35

Redação MyCryptoChannel

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Na última quinta-feira (05), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) da Paraíba realizou uma série de operações com foco no combate à criminalidade, que resultaram na apreensão de 18 servidores de rede utilizados para a mineração de Bitcoin.  

Os equipamentos estavam sendo transportados sem nota fiscal, em um veículo interceptado durante fiscalização na BR-104, no município de Queimadas, no agreste paraibano. A abordagem ocorreu por volta das 15h30, quando a PRF parou uma caminhonete Ford Ranger com dois ocupantes, de 40 e 34 anos.  

Ao inspecionar a carga, os policiais encontraram diversos produtos de origem estrangeira, incluindo os servidores usados para mineração de bitcoin, além de vinhos, whisky, smartphones e outros itens, todos sem documentação fiscal.  

Os envolvidos informaram que a mercadoria foi adquirida em Paulo Afonso, na Bahia, e tinha como destino a cidade de Campina Grande, na Paraíba. 

Diante das irregularidades, os ocupantes do veículo foram autuados por descaminho, e os equipamentos de mineração, juntamente com outros produtos, foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal. O veículo também foi recolhido devido a irregularidades no licenciamento.