domingo, 19 de maio, 2024

Cibercrimes

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Do Kwon pede adiamento de julgamento da SEC por não ter sido extraditado

Cofundador da Terra pede que processo seja adiado até março por estar preso em Montenegro

sexta, 12 de janeiro, 2024 - 14:13

Ana Beatriz Rodrigues

O cofundador e ex-CEO da Terraform Labs, Do Kwon, pediu a um tribunal dos EUA que adiasse seu julgamento por fraude pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC). Em um documento de quinta-feira (11), Kwon alegou que é provável que não seja extraditado para os EUA antes de fevereiro ou março de 2023. 

 

 

O julgamento de Kwon está agendado para começar em 29 de janeiro. No entanto, Kwon está atualmente preso em Montenegro, onde foi preso em março de 2023 por tentar viajar com documentos falsos. 

 

 

Em sua carta ao tribunal, os advogados de Kwon argumentaram que o adiamento do julgamento é necessário para que ele possa comparecer. "Parece agora que o Sr. Kwon provavelmente não será extraditado antes de fevereiro ou março”, dizia a carta. “[Um] adiamento até meados de março proporcionaria uma possibilidade realista para o Sr. 

 

 

Em fevereiro de 2023, a SEC acusou a Terraform Labs e seu CEO, Do Kwon, de fraude por vender títulos não registrados. A stablecoin TerraUSD entrou em colapso em maio de 2022. Os promotores sul-coreanos também acusaram Kwon e suas afiliadas de crimes financeiros. 

 

Cibercrimes

FBI prende homem por esquema de US$ 43 milhões em criptomoeda e hospitalidade

Idin Dalpour usou por quatro anos u falsas promessas de altos retornos para atrair as vítimas

quinta, 02 de maio, 2024 - 16:15

Redação MyCryptoChannel

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O FBI prendeu Idin Dalpour, de Manhattan, na manhã da quarta-feira (2) por supostamente orquestrar um esquema Ponzi de US$ 43 milhões que envolvia um negócio fictício de hospitalidade em Las Vegas, além de uma operação de comércio de criptomoedas. 

" Por quatro anos, Idin Dalpour supostamente usou falsas promessas de altos retornos para atrair as vítimas a investir em suas supostas empresas de hospitalidade e comércio de criptomoedas", afirmou o Diretor Assistente Responsável do FBI, James Smith, em um comunicado à imprensa. "Na realidade, usou esses pagamentos para saldar outras dívidas ou despesas pessoais.”  

A empresa de Dalpour, Maxben Group, não descreve criptomoedas em seus investimentos, somente em imóveis, hospitalidade, locais de entretenimento e equipes esportivas profissionais. De acordo com o FBI, essa operação era realizada por uma empresa separada. 

"Dalpour declarou falsamente aos investidores que comprou criptomoeda no atacado e a vendeu com lucro para investidores de varejo", argumentaram os promotores em sua acusação.  

"Assim como com a empresa de hospitalidade de Las Vegas, Dalpour prometeu aos investidores retornos anuais lucrativos e que o seu dinheiro estava seguro. Estas declarações eram falsas." 

Ele ainda é acusado de ter gastado US$ 1,7 milhão do dinheiro dos investidores para cobrir suas perdas pessoais com jogos, mais de US$ 400.000 em compras na Art Direct e mensalidades de escolas particulares para seus filhos. 

 

 

Cibercrimes

"Bitcoin Jesus" Roger Ver foi preso na Espanha por evasão fiscal nos EUA

DOJ o acusa de sonegar US$ 50 milhões em impostos

terça, 30 de abril, 2024 - 17:25

Redação MyCryptoChannel

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O empresário de criptomoedas Roger Ver, conhecido como "Bitcoin Jesus, foi preso na Espanha nesta segunda-feira (29) a pedido do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ). As autoridades americanas o acusam de sonegação fiscal no valor de quase US$ 50 milhões. 

Segundo o DOJ, Ver mentiu ao Internal Revenue Service (IRS) sobre a quantidade de Bitcoin (BTC) que ele e suas empresas realmente possuíam. Os federais afirmam que Ver deveria ter declarado ganhos de capital provenientes da venda de seus "ativos mundiais", incluindo Bitcoin, em suas declarações fiscais. 

No entanto, a acusação alega que, apesar de Ver e suas empresas possuírem 131 mil Bitcoins, ele forneceu ou fez com que fossem fornecidas informações incorretas ou enganosas sobre seus ativos, incluindo o Bitcoin que detinha pessoalmente, a um escritório de advocacia e a um avaliador que o auxiliaram na expatriação de sua cidadania americana. 

Ao vender o Bitcoin em 2017, Ver supostamente não informou o IRS sobre os ganhos obtidos, mesmo que os Bitcoins estivessem detidos por empresas americanas pelas quais ele era responsável, chamadas MemoryDealers e Agilestar. "No total, Ver teria causado um prejuízo ao IRS de pelo menos US$ 48 milhões", afirma a acusação. 

Os EUA solicitarão a extradição de Ver da Espanha para que ele seja julgado, de acordo com o anúncio do DOJ.