quarta, 18 de setembro, 2024

Cibercrimes

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Primeira semana de 2024 é marcada por ataques a protocolos DeFi

Três ataques bem-sucedidos a protocolos DeFi em cinco dias totalizam percas de quase US$ 90 milhões

sexta, 05 de janeiro, 2024 - 10:50

Redação MyCryptoChannel

A primeira semana de 2024 foi marcada por uma série de ataques ao setor de finanças descentralizadas (DeFi), que deixaram usuários e especialistas preocupados com a segurança do espaço. 

 

 

O primeiro ataque ocorreu durante o ano novo, quando hackers invadiram a carteira de múltiplas assinaturas do protocolo Orbit Chain, uma ponte cruzada que permite a transferência de ativos entre diferentes blockchains. Os invasores levaram US$ 80 milhões em criptomoedas, incluindo Ethereum (ETH), USDC (USDC) e Tether USDt (USDT). 

 

 

Dois dias depois (1º) o mercado monetário cross-chain Radiant Capital foi alvo de um ataque relâmpago de empréstimo. Um hacker manipulou o índice de liquidez de um mercado nativo de USDC recém-criado no Arbitrum para desviar rapidamente criptoativos do protocolo. 

 

 

Isso levou a pausas nas atividades de empréstimo e empréstimo por meio da Radiant. O ataque fez com que a Radiant perdesse cerca de US$ 4,5 milhões. A equipe disse que está tomando medidas desde que a invasão aconteceu.

 

 

Na quinta-feira (4), a plataforma de gerenciamento de liquidez Gamma Strategies sofreu um ataque que resultou na perda de cerca de US$ 3,4 milhões. O invasor explorou os mecanismos de contabilidade da Gamma para cunhar tokens de provedores de liquidez em excesso.  

 

 

Isso permitiu que o invasor retirasse ilegalmente mais de 1.300 ETH. Em resposta ao ataque, a Gamma fechou os depósitos em cofres públicos. 

Cibercrimes

Polícia Federal desarticula esquema bilionário de criptomoedas e lavação de dinheiro

Durante a Operação Aluir, a PF cumpriu mandados de busca e prisão, bloqueou bens e identificou empresas de fachada envolvidas

sexta, 16 de agosto, 2024 - 17:46

Redação MyCryptoChannel

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Na manhã da última quinta-feira (15), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aluir, focada em desarticular uma organização criminosa especializada na evasão de divisas e lavagem de dinheiro utilizando criptomoedas. A Operação Aluir marca a terceira fase da Colossus. 

Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva contra os principais membros do grupo criminoso. Esta ação é um desdobramento da Operação Colossus, iniciada em 2022, que revelou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro através de ativos digitais. 

O líder da organização, conhecido como "rei dos criptos", já havia sido preso na segunda fase da operação, realizada em janeiro deste ano. Além dele, outros dois indivíduos tiveram suas prisões preventivas decretadas, mas permanecem foragidos. 

A Justiça Federal também determinou o sequestro patrimonial e o bloqueio de bens dos investigados, com um valor total que ultrapassa R$ 6,7 bilhões. A Polícia Federal revelou que a organização criminosa operava recebendo recursos de origem ilícita através de contas bancárias associadas a empresas de fachada, controladas por "laranjas". 

Os criminosos realizavam transferências entre as contas das empresas fictícias para converter os recursos ilícitos em criptoativos. Esses ativos eram então enviados para carteiras digitais controladas pelos membros da organização.  

A PF identificou pelo menos 68 empresas de fachada envolvidas, das quais nove movimentaram mais de R$ 6,7 bilhões entre 2022 e 2023, conforme o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) obtido do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). 

Entre os presos, um deles era um gerente bancário de uma instituição financeira pública, que desempenhou um papel importante na operação do grupo criminoso. O funcionário bancário permitia o uso das contas mesmo sabendo da origem criminosa dos fundos.  

"A atuação se dava de forma a permitir a utilização das contas bancárias mesmo com conhecimento da origem criminosa dos valores movimentados, o que ocorria não só por meio do não cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também através de ações ativas para desobstruir contas bloqueadas pelo setor de compliance", explicou a Polícia Federal. 

Cibercrimes

Extradição de Do Kwon para Coreia do Sul é adiada

Tribunal de Montenegro adia decisão enquanto aguarda o Ministério Público Estadual

quinta, 08 de agosto, 2024 - 16:05

Redação MyCryptoChannel

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A extradição de Do Kwon, ex-CEO da Terraform Labs, para a Coreia do Sul enfrenta mais um obstáculo. De acordo com a mídia local, o tribunal montenegrino decidiu suspender a decisão sobre a extradição de Kwon até que o Ministério Público Estadual se pronuncie sobre o Pedido de Proteção de Legalidade apresentado por sua defesa. 

Kwon se encontra em Montenegro desde sua prisão em março de 2023. Ele foi detido no país europeu sob acusações de falsificação de documentos, enquanto tentava embarcar em um voo para Dubai.  

A situação de Kwon começou a se complicar em fevereiro deste ano, quando o Tribunal Superior de Montenegro decidiu, inicialmente, extraditá-lo para os Estados Unidos.  

O ex-CEO enfrentaria lá consequências legais relacionadas ao colapso da stablecoin Terra-Luna em 2022. No entanto, a decisão foi rapidamente revertida em março, quando o tribunal optou por transferi-lo para a Coreia do Sul, onde ele é acusado de vários crimes financeiros relacionados ao caso Terra-Luna.