terça, 15 de outubro, 2024

Cibercrimes

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Promotoria pede 64 meses de prisão para desenvolvedor do Tornado Cash

Alexey Pertsev é acusado de lavar US$ 1,2 bilhão em criptomoedas

quarta, 27 de março, 2024 - 16:13

Redação MyCryptoChannel

O desenvolvedor do Tornado Cash, Alexey Pertsev, pode pegar até 64 meses de prisão por lavagem de dinheiro, segundo a pena pedida pelos promotores no julgamento que aconteceu na Holanda nesta semana, segundo membros da equipe de acusação ao CoinDesk. 

O julgamento, que durou dois dias e pode ter implicações para o tratamento de promotores em outros tribunais, foi realizado em 'S-Hertogenbosch. O tribunal afirmou que o juiz dará o veredicto em 14 de maio. 

Pertsev é acusado de lavar US$ 1,2 bilhão em criptomoedas através do Tornado Cash, uma ferramenta de anonimato. A acusação afirma que, entre 2019 e 2022, Pertsev adquiriu “o hábito de cometer lavagem de dinheiro”. 

O desenvolvedor foi preso em agosto de 2022, logo após o Tornado Cash ser colocado na lista negra do Tesouro dos EUA. O Departamento do Tesouro alegou que o Tornado Cash era usado pelo Grupo Lazarus, um grupo de hackers norte-coreano supostamente responsável pelo ataque à rede Ronin da Axie Infinity. 

Criptomoedas

Fraudes de criptomoedas atingem US$ 3,96 bilhões nos EUA, aumentando 18x em seis anos

As fraudes de investimento nos EUA alcançaram um recorde de US$ 4,57 bilhões em 2023, com golpes de criptomoedas sendo responsáveis por 87% dessas perdas

terça, 10 de setembro, 2024 - 18:57

Redação MyCryptoChannel

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As fraudes de investimento nos Estados Unidos atingiram um recorde em 2023, com perdas acumuladas de impressionantes US$ 4,57 bilhões. Segundo o relatório anual do Departamento Federal de Investigação (FBI), as fraudes associadas a criptomoedas foram as principais responsáveis por esse aumento.  

Todos os golpes relacionados com as moedas digitais totalizaram US$ 3,96 bilhões, o que representa 87% das perdas registradas. O valor revela um aumento em relação aos anos anteriores.  

Em 2022, as perdas com fraudes eram de US$ 3,3 bilhões, e há seis anos, em 2018, o valor era de apenas US$ 253 milhões, demonstrando um crescimento em 18 vezes para esse ano. Esses dados são contabilizados a partir do Internet Crime Complaint Center (IC3).  

"Golpes com criptomoedas são particularmente atraentes para fraudadores porque as transferências são irreversíveis, os pagamentos não são protegidos pelo governo e não há uma autoridade central ou banco para sinalizar atividades suspeitas", informou o FBI. 

O estudo indica que a geração Y é a faixa etária mais afetada por essas fraudes, com dois terços das vítimas tendo entre 30 e 50 anos. A geração X também está amplamente representada, enquanto 13% dos afetados são jovens de até 20 anos e 22% têm 60 anos ou mais. 

O relatório de 2023 também destaca um crescimento no número de vítimas. O total de queixas de fraude de investimento disparou para 39.570, um aumento de 11 vezes em relação aos 3.693 casos registrados em 2018. A perda média por vítima aumentou para US$ 115.499, comparado a US$ 68.496 cinco anos atrás. 

Além disso, Maryland foi o estado dos EUS que registrou a maior taxa de fraude com 14,4 vítimas por 100 mil moradores. Já a Califória teve as maiores perdas coletivas, com US$ 984 milhões.  

Cibercrimes

PRF apreende servidores de mineração de Bitcoin sem nota fiscal

Equipamentos de mineração de Bitcoin, smartphones e bebidas alcoólicas foram apreendidos durante operação da PRF na BR-104, na Paraíba

segunda, 09 de setembro, 2024 - 15:35

Redação MyCryptoChannel

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Na última quinta-feira (05), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) da Paraíba realizou uma série de operações com foco no combate à criminalidade, que resultaram na apreensão de 18 servidores de rede utilizados para a mineração de Bitcoin.  

Os equipamentos estavam sendo transportados sem nota fiscal, em um veículo interceptado durante fiscalização na BR-104, no município de Queimadas, no agreste paraibano. A abordagem ocorreu por volta das 15h30, quando a PRF parou uma caminhonete Ford Ranger com dois ocupantes, de 40 e 34 anos.  

Ao inspecionar a carga, os policiais encontraram diversos produtos de origem estrangeira, incluindo os servidores usados para mineração de bitcoin, além de vinhos, whisky, smartphones e outros itens, todos sem documentação fiscal.  

Os envolvidos informaram que a mercadoria foi adquirida em Paulo Afonso, na Bahia, e tinha como destino a cidade de Campina Grande, na Paraíba. 

Diante das irregularidades, os ocupantes do veículo foram autuados por descaminho, e os equipamentos de mineração, juntamente com outros produtos, foram apreendidos e encaminhados à Receita Federal. O veículo também foi recolhido devido a irregularidades no licenciamento.