Nas últimas semanas, Credit Suisse, First Republic Bank e Signature Bank oscilaram, o que iniciou o efeito dominó: o Silicon Valley Bank (SVB), a 16ª maior instituição financeira dos Estados Unidos, e um importante financiador de startups do mundo.
Essa foi a maior quebra de um banco americano desde a crise global de 2008 e para não se repetir o cenário apocalíptico de impacto global, o governo estadunidense, por meio do seu banco central (Fed), Tesouro e a FDIC, decidiu cobrir todos os correntistas, independente do valor depositado.
“Essa intervenção do governo estadunidense no sistema financeiro gerou pânico no mercado tradicional, que rememorou a crise da bolha imobiliária de 2008, que se alastrou pelo mundo afora”, explica Denise Cinelli, country manager da CryptoMarket no Brasil, uma dos maiores marketplaces latinos de criptomoedas.
“Nesse mesmo ano, surgiu o Bitcoin, uma opção descentralizada ao sistema financeiro, sem intervenção estatal e na qual cada um é dono do seu dinheiro. E de lá para cá, as criptomoedas se consolidaram como um investimento para quem quer proteger o seu capital”, afirma Denise.