O Mercado Bitcoin (MB) e Nathalia Arcuri, especialista em comportamento financeiro e fundadora do canal Me Poupe, anunciaram na última terça-feira (7) uma parceria para democratizar o acesso à Web3 e educação financeira em criptomoedas.  

O contrato entre o MB e Nathalia Arcuri foi formalizado de forma inédita na blockchain da Polygon (MATIC), em uma operação liderada pelo time de desenvolvedores do MB. “O registro assegura a integridade e a inviolabilidade dos termos do contrato, e antecipa a utilização de smart contracts em transações de qualquer natureza”, afirma a exchange em nota. 

 A parceria terá como foco a criação de conteúdo informativo e educativo sobre o mercado de criptoativos, que será distribuído em diversas plataformas, como YouTube e Instagram.  

Através de vídeos, artigos e outras ferramentas, o MB e Nathalia Arcuri pretendem atingir diversos públicos, “inclusive investidores tradicionais, que muitas vezes não acessam este mercado por falta de conhecimento”.  

Segundo o CEO do MB, Reinaldo Rabelo, “inovação e educação financeira são alguns dos pilares do MB” e eles identificaram em Nathalia Arcuri esse alinhamento; não apenas na plataforma do Me Poupe, que é o maior canal de entretenimento financeiro, mas no formato dos vídeos, com teor didático e de alta aderência, independentemente do nível de complexidade da informação que está sendo transmitida”.  

Nathalia Arcuri, que já colaborou com o MB em conteúdos anteriores, demonstra grande entusiasmo com a nova parceria. ““Esta parceria vai ao encontro do meu principal objetivo desde o início: levar educação financeira para o máximo de pessoas possível e com isso ajudar mais gente a conquistar seus sonhos, sua independência”, declara a especialista. 

O volume mensal de transações em corretoras de criptomoedas experimentou uma queda pela primeira vez em sete meses. De acordo com dados da CCData, empresa de análise de dados de ativos digitais, o volume total de transações em abril foi de US$ 6,58 trilhões, representando uma queda de 43,8% em relação ao recorde de US$ 9,12 trilhões atingido em março. 

Fatores por trás da queda 

Segundo a empresa da análise de dados, essa queda aconteceu por vários fatores. Um deles é a divulgação de indicadores econômicos mais fracos do que o esperado gerou cautela entre os investidores.  

Além disso, a crise geopolítica no Oriente Médio gerou incertezas no mercado e os fluxos líquidos negativos dos ETFs de Bitcoin dos EUA gerou movimentações no mercado que influenciou nessa diminuição do volume de negociação.  

Derivativos estão em alta, mas domínio diminui 

O mercado de derivativos, onde os traders apostam no futuro valor de um ativo, é o segmento mais utilizado pelos investidores, que corresponde por US$ 4,57 trilhões do volume total. Esse valor é mais do que o dobro do volume de compra e venda à vista de criptomoedas, que movimentou US$ 2 trilhões no mesmo período. 

No entanto, os dados da CCData indicam que o domínio do mercado de derivativos vem diminuindo nos últimos meses. Em setembro de 2023, os derivativos respondiam por quase 90% do volume total, enquanto em abril desse ano a participação caiu para 68%.