quinta, 01 de maio, 2025

Criptomoedas

A+ A-

Custodia institucional de criptoativos tende a crescer no Brasil

No Brasil, movimentação do Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, ficou na casa dos R$228 milhões

sexta, 19 de maio, 2023 - 16:11

Redação MyCryptoChannel

O evento Consensus 2023 definiu o Brasil não apenas como um país geograficamente quente, mas também com um ecossistema “cripto aquecido”, já que esse tipo de operação tem ganhado escala no país. O evento é referência na economia digital, e ocorreu em Austin, Texas (EUA), no último mês.

Outros dados que confirmam o bom momento dos criptoativos no Brasil são os da pesquisa realizada pelo site CoinTrader Monitor, ferramenta de análise e monitoramento de preços de Bitcoin nas exchanges do Brasil, mostrou que o país latino-americano está entre os cinco do mundo com maior número de cripto investidores. 

São mais de dez milhões de brasileiros, algo em torno de 5% da população, o que deixa o país atrás apenas de Índia, EUA, Rússia e Nigéria. No Brasil, em fevereiro de 2023, a movimentação do Ethereum (ETH), segunda maior criptomoeda do mercado, ficou na casa dos R$228 milhões. No mesmo mês, em 2022, investidores movimentaram R$ 165,2 milhões de criptoativos.

Por conta desse movimento, cada vez mais a custódia de ativos digitais é debatida no mercado financeiro, principalmente quando entram em pauta as diferentes necessidades para os investidores.

A custódia institucional de ativos digitais, - que se refere à proteção da chave privada dos ativos - tem sido fortemente discutida, afinal, é fundamental neste contexto, pois quem controla as chaves privadas, controla os ativos digitais associados.

Com isso, delegar suas chaves a uma instituição significa confiar na sua boa gestão e nas práticas de cibersegurança aplicadas. As soluções de custódia de ativos digitais precisam seguir requisitos rígidos internos e externos de segurança, tema que a regulação brasileira, por meio da nova Lei 14.478/2022, tem buscado refletir, avaliando a possibilidade de oferecer mais proteção aos usuários.

Os processos de custódia ainda precisam ser normatizados pelo órgão ou entidade que será escolhido em ato do Poder Executivo.

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.