sexta, 02 de maio, 2025

Criptomoedas

A+ A-

Investidores brasileiros aportam US$ 2,8 milhões em fundos de criptomoedas

Brasil ocupou a sexta posição global em investimentos em cripto, contribuindo com US$ 2,8 milhões em uma semana de entradas líquidas globais de US$ 436 milhões

segunda, 16 de setembro, 2024 - 15:02

Redação MyCryptoChannel

Na última sexta-feira (13), os aportes de investidores brasileiros em fundos de criptomoedas somaram US$ 2,8 milhões, cerca de R$ 15,5 milhões, segundo dados da CoinShares. 

Esse valor faz parte de uma tendência global de entradas líquidas que totalizaram US$ 436 milhões durante a semana, revertendo o fluxo negativo da semana anterior, mostra relatório desta segunda-feira (16).  

Os maiores volumes de aportes ocorreram nos Estados Unidos (US$ 416 milhões), Suíça (US$ 27,1 milhões) e Alemanha (US$ 10,6 milhões). Por outro lado, Canadá e Suécia registraram saídas líquidas de US$ 17,9 milhões e US$ 4,6 milhões, respectivamente. 

A CoinShares atribui essa mudança nas entradas de fundos de criptomoedas à expectativa dos investidores quanto à possibilidade de um corte na taxa de juros básica pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, que pode ser de até 0,50%, com anúncio esperado na próxima quarta-feira (18).  

“Acreditamos que o aumento nas entradas no final da semana foi motivado por uma mudança significativa nas expectativas do mercado para um potencial corte de 50 pontos-base na taxa de juros em 18 de setembro”, afirmou o chefe de pesquisa da CoinShares, James Butterfill.  

Mesmo com esse aumento nas entradas líquidas na última semana, o volume de negociações cripto, de US$ 14,2 bilhões, ficou abaixo da média anual. 

O total de Ativos sob Gestão (AuM) também aumentou, com o Brasil ocupando a sexta posição global, acumulando US$ 862 milhões. Os líderes globais foram os EUA (US$ 62,54 bilhões), Suíça (US$ 4,42 bilhões), Canadá (US$ 4,03 bilhões), Alemanha (US$ 3,45 bilhões) e Suécia (US$ 2,64 bilhões). 

O Bitcoin (BTC) foi o principal responsável pelas entradas líquidas, com US$ 436 milhões, seguido por cestas multiativos (US$ 22,8 milhões) e Solana (SOL), com US$ 3,8 milhões. O BTC havia acumulado uma sequência de 10 dias de saídas líquidas totalizando US$ 1,2 bilhão.  

Por outro lado, Ethereum (ETH) e Short Bitcoin registraram as maiores saídas líquidas, de US$ 19 milhões e US$ 8,5 milhões, respectivamente. A proporção entre Bitcoin e ETH caiu nesse final de semana para abaixo de 0,04.  

 

Regulamentação

Criptomoedas terão nova regulamentação no Brasil a partir de 2025, promete Banco Central

Regras vão atingir exchanges, stablecoins e prestadoras de serviços com criptomoedas

sexta, 25 de abril, 2025 - 10:58

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou na última quinta-feira (24) que a regulamentação do mercado de criptomoedas no país será publicada ainda em 2025. A promessa foi feita pelos diretores Gilneu Vivan e Renato Gomes durante a apresentação da nova agenda regulatória da instituição, transmitida ao vivo de Brasília.

O plano inclui medidas específicas para exchanges e stablecoins, além da regulação para o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), também conhecidas como VASPs. O objetivo é prevenir golpes e pirâmides desse setor. 

Novo planejamento do Banco Central

Com a reformulação de seu planejamento, o BCB passou a trabalhar com metas para ciclos de dois anos, e não mais em agendas anuais. As prioridades para o biênio 2025-2026 já estão definidas, e a regulação dos ativos virtuais aparece como um dos principais focos da instituição.

A expectativa é que as normas comecem a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, com base nas três consultas públicas já realizadas sobre o tema. Essas consultas colheram contribuições da sociedade e do mercado, e servirão como base para a elaboração da regulamentação.

Regulamentação das criptomoedas no Brasil 

O Brasil, atualmente, tem a Lei 14.478, que reconhece os serviços de ativos virtuais e estabelece diretrizes para o setor. No entanto, a efetiva implementação da lei depende de regulamentações complementares, que, segundo o Banco Central, devem começar a ser divulgadas no segundo semestre de 2025, após a análise de três consultas públicas conduzidas pelo regulador.

Um dos principais focos da regulação será o enquadramento das chamadas Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), as famosas VASPs. Essas empresas são responsáveis pela intermediação de operações com criptomoedas e terão de seguir regras específicas.

De acordo com Gilneu Vivan, a criação de um marco regulatório claro trará mais proteção para os consumidores. Ele também destacou que algumas operações com criptoativos envolvem elementos relacionados ao câmbio. 

Além disso, o Banco Central também irá analisar também as stablecoins. Essas moedas digitais são lastreadas em moedas fiduciária, como o dólar, e estão sendo debatidas no Congresso Nacional. 
 

Criptomoedas

Solana, XRP: Itaú disponibiliza novos ativos digitais para negociação no app do banco

Objetivo é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

terça, 22 de abril, 2025 - 15:54

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A partir desta terça-feira, 22 de abril, o Itaú Unibanco (ITUB4) disponibilizará três novos tokens em seu aplicativo: USDC, Solana (SOL) e Ripple (XRP).

O objetivo desta iniciativa é oferecer aos seus clientes opções diversificadas e consolidadas no universo das criptomoedas.

A USDC, primeira stablecoin disponibilizada pelo Itaú, é emitida pela Circle e lastreada em dólar. Com ela, os clientes terão acesso a uma opção de investimento estável e confiável dentro do universo cripto.

Já a Solana (SOL) é uma criptomoeda que se destaca pela rapidez nas transações e por ter custos mais baixos, com uso principalmente em aplicações digitais, como jogos e NFTs.

E o Ripple (XRP) é um dos criptoativos mais usados para transferências internacionais, por permitir enviar dinheiro de forma rápida e com tarifas bem menores que as tradicionais.

Como serão feitas as negociações?

As negociações com esses novos criptoativos seguem o mesmo formato já conhecido pelos clientes, com as mesmas condições de negociação aplicadas para Bitcoin e Ethereum – que já estavam disponíveis desde o ano passado.

O investimento mínimo é de R$ 10,00, com taxa de 2,5% no momento da compra, sem cobranças mensais ou tarifas futuras na venda.

"Estamos constantemente atentos aos hábitos de investimento de nossos clientes e identificamos uma crescente demanda por essas criptomoedas específicas. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência de investimento em ativos digitais que seja tão segura e transparente quanto investir em outros produtos financeiros tradicionais", afirma Guto Antunes, head de Digital Assets do Itaú Unibanco.

A negociação de criptoativos no superapp Itaú está disponível no menu:

Produtos > Investimentos > Criptoativos, e na plataforma de investimentos íon no menu Vitrine/Produtos > Criptoativos.