domingo, 09 de novembro, 2025

CryptoNow

A+ A-

Impulsionado por prejuízos da MicroStrategy, Bitcoin (BTC) recua para US$ 29,2 mil

Confira os principais fatores que influenciam o mercado das criptomoedas nesta quarta-feira (2)

quarta, 02 de agosto, 2023 - 12:02

Redação MyCryptoChannel

Bom dia! Bem-vinda e bem-vindo ao CryptoNow. De hora em hora, confira as cotações das principais criptomoedas do mercado.

Após registrar prejuízo de US$ 24,1 milhões em Bitcoin (BTC), a MicroStrategy impulsiona negativamente o mercado de criptomoedas nesta quarta-feira (2) enquanto procura adquirir mais BTC em menor volatilidade.

No setor macroeconômico, investidores seguem de olho no corte de nota de crédito dos Estados Unidos, divulgado pela Fitch. Vale ressaltar que a agência mencionou a "deterioração fiscal do país" em relatório e derrubou ativos considerados de risco na última terça-feira (1).

Bitcoin (BTC) recuou em 0,35%, cotado a US$ 29.267,59 por volta das 11h59. A principal criptomoeda do mundo acumula perdas de 0,01% nos últimos sete dias. Nas últimas 24 horas, a valorização é de 1,58%. Os dados são da CoinMarketCap

Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, apresentou perdas de 0,51%, a US$ 1.841,92. Na última semana, o ativo se desvalorizou em 0,86%, enquanto progrediu em 0,77% em 24 horas. 

Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o Trust Wallet Token (TWT) obteve alta na última hora. A criptomoeda registrava valorização de 0,63%, a US$ 0,9466 com recuos de 0,93% em 24 horas. O ativo conta com avanços de 2,22% nos últimos sete dias.

Por outro lado, o Synthetix (SNX), se destaca negativamente, com recuos de 2,88%. Cotada a US$ 2,52, a moeda regrediu em 7,75% na semana, enquanto se valorizou em 5,10% nas últimas 24 horas.

Cotações da CoinMarketCap.

Prejuízo milionário da MicroStrategy

A empresa de inteligência de negócios MicroStrategy, que é uma das maiores detentoras institucionais de Bitcoin (BTC) nos EUA, reportou um prejuízo de US$ 24,1 milhões em suas participações cripto no segundo trimestre de 2023. Apesar disso, a empresa ainda obteve lucratividade no trimestre. No total, a MicroStrategy adquiriu 12,8 mil bitcoins desde o primeiro trimestre, gastando US$ 361,4 milhões. Atualmente, a empresa possui cerca de 153 mil bitcoins, avaliados em torno de US$ 4,4 bilhões.

O prejuízo ocorreu devido à redução do valor dos ativos, ou seja, a desvalorização do Bitcoin em relação ao preço médio pelo qual a empresa adquiriu a moeda inicialmente. Apesar disso, a MicroStrategy continua comprando Bitcoin, baseando-se na perspectiva positiva de crescente interesse institucional, avanços na transparência contábil e clarificação regulatória contínua para o Bitcoin.

O fundador e presidente da empresa, Michael Saylor, começou a comprar Bitcoin em agosto de 2020, argumentando que o ativo é um bom hedge contra a inflação e oferecerá os melhores retornos aos acionistas. A estratégia da empresa é comprar e manter Bitcoin, sendo a consistência, transparência e responsabilidade fundamentais para o sucesso dessa abordagem.

ETF de Ethereum

Após o sucesso do ETF de Bitcoin, várias entidades estão buscando aproveitar a crescente popularidade das criptomoedas, especialmente o Ethereum (ETH). Até o momento, seis empresas apresentaram pedidos à Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA para a criação de fundos negociados em bolsa (ETFs) com base em futuros de éter.

O primeiro pedido foi arquivado pela ETF Volatility Shares Ether Strategy em 28 de julho. Outras iniciativas semelhantes já foram apresentadas anteriormente, mas a SEC ainda não aprovou nenhum desses pedidos. Aproximadamente dez solicitações semelhantes foram arquivadas no passado, sem sucesso.

Alta da Binance na China

Apesar de ser proibida na China, a Binance, uma das maiores bolsas de criptomoedas globalmente, ainda recebe a maioria de seus negócios desse país. Em maio deste ano, a plataforma registrou um volume de negociação de mais de US$ 90 bilhões em transações à vista e futuros da China, chamado internamente de "Mission Control".

As negociações de futuros foram a maioria dessa atividade, impulsionando significativamente o volume total de negócios da Binance no mercado chinês de criptomoedas, que ultrapassou US$ 670 bilhões em maio.

Além da China, a Coreia do Sul, Turquia e Vietnã também são mercados importantes para a Binance, mostrando o crescente interesse e adoção das criptomoedas em várias partes do mundo, apesar de diferentes restrições e regulamentações governamentais.

Índia na liderança do G20 por regulamentação de criptomoedas

A Índia, como líder do grupo de nações do G20, está buscando coordenar regras globais para criptomoedas. Sob sua presidência no G20 desde dezembro de 2022, o país divulgou uma nota propondo um caminho para o desenvolvimento de regras coordenadas globalmente para criptoativos.

O país concordou com as diretrizes propostas pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e expandiu essas diretrizes com pontos de ação adicionais. Com sua crescente população e economia em rápido crescimento, a Índia assume uma posição de liderança no debate global sobre criptomoedas e busca criar um ambiente mais seguro e transparente para o uso e adoção de criptoativos internacionalmente.

 

 

 

Criptomoedas em baixa

Mercado cripto perde US$ 40 bi em 24h e Bitcoin testa suporte

Bitcoin testa suporte após queda de US$ 40 bi

quinta, 04 de setembro, 2025 - 10:18

Redação MyCryptoChannel

Queda no mercado de criptomoedas com Bitcoin testando suporte.

Continue Lendo...

O mercado de criptomoedas amanheceu em queda nesta quinta-feira (4), devolvendo a recuperação registrada no dia anterior. A capitalização total recuou US$ 40 bilhões em 24 horas, caindo para US$ 3,77 trilhões e se aproximando do suporte de agosto, em US$ 3,73 trilhões.

O Bitcoin (BTC), principal ativo digital, recuou 0,06% e é negociado a US$ 110.475. O volume diário de negociações desabou 20%, para US$ 58,36 bilhões, sinalizando enfraquecimento da demanda compradora.

Suporte técnico do mercado em risco

O índice TOTAL, que mede a capitalização global das criptomoedas, flerta com uma quebra importante de suporte. Caso a pressão vendedora aumente, analistas projetam uma queda até US$ 3,57 trilhões. Por outro lado, fluxos de compra poderiam impulsionar uma recuperação em direção a US$ 3,85 trilhões.

Segundo Fábio Murad, CEO da SpaceMoney, movimentos como este evidenciam a necessidade de diversificação:

“Quem concentra todo o patrimônio em um único mercado acaba exposto a choques bruscos. A estratégia correta é diversificar globalmente, em ativos que gerem renda passiva em moeda forte.”

Bitcoin perde força com volume em queda

O recuo do BTC está associado à baixa liquidez de mercado. Quando preço e volume caem juntos, o sinal é de falta de convicção entre compradores. Caso a fraqueza persista, o Bitcoin pode estender a queda para US$ 109.267 e, em seguida, US$ 106.295. Já uma recuperação pode levar a moeda a US$ 111.920.

WLFI desaba quase 20%

O token WLFI, da World Liberty Financial e associado a Donald Trump, liderou as perdas do dia, com queda de 20%. O movimento ocorre após investidores realizarem lucros da alta que levou o ativo a US$ 0,47 na listagem desta semana. Se a pressão vendedora continuar, o suporte de US$ 0,18 pode ser testado.

Ripple amplia presença global

Apesar do cenário de baixa, a Ripple anunciou a expansão da parceria com a Thunes, rede de pagamentos sediada em Singapura. O objetivo é ampliar o alcance de transferências internacionais em blockchain para mais de 90 mercados, fortalecendo a utilização da stablecoin RLUSD.

Cardano no radar do Congresso dos EUA

Outro destaque é a intimação de Charles Hoskinson, fundador da Cardano, por uma comissão do Congresso americano. O foco é investigar o suposto envolvimento do presidente argentino Javier Milei no escândalo da Libra. Hoskinson está entre 19 nomes-chave convocados.

Criptomoedas

Projeto de Lei pode facilitar investimentos em criptomoedas por fundos brasileiros

Proposta de Adriana Ventura autoriza fundos de investimento a adquirirem criptomoedas de empresas brasileiras

quarta, 19 de março, 2025 - 12:34

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A Deputada Adriana Ventura (Novo) protocolou, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 166/25, que tem o objetivo de regulamentar o mercado de Bitcoin (BTC) e criptomoedas no Brasil. 

A proposta altera a atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e permite que fundos de investimento registrados no país adquiram criptomoedas de empresas brasileiras de criptoativos, como Hashdex, QR, BTG e Vortex. 

“Fica autorizada a aquisição de criptomoedas em empresas de criptoativos nacionais por fundos de investimento registrados”, afirma o Projeto de Lei. Se aprovado, o projeto deve facilitar o acesso dos fundos a ativos digitais, dispensando a necessidade de recorrer a empresas internacionais como Binance ou Coinbase.

Mudanças nas regras de investimento em criptomoedas no Brasil

O PL 166/25 autoriza a aquisição de criptomoedas em empresas nacionais, segundo a Agência Câmara de Notícias. De acordo com Adriana, essa medida “linha o Brasil com a tendência global de adoção desses ativos digitais, reconhecendo sua importância como uma classe de ativos legítima”

Com a autorização, as empresas que operam ETFs e fundos de criptoativos no Brasil terão mais liberdade para negociar diretamente com empresas nacionais. 

“Neste sentido, permitir que os fundos de investimento incluam criptomoedas em suas estratégias alinha o Brasil com a tendência global de adoção desses ativos digitais, reconhecendo sua importância como uma classe de ativos legítima e reforçando a competitividade do mercado nacional frente aos seus pares internacionais”, completou Adriana. 

O que diz o PL 166/25 e quais são os próximos passos? 

Além das mudanças relacionadas às criptomoedas, o PL 166/25 também propõe ajustes na tributação sobre ações e ouro. Uma das principais alterações é o aumento da isenção de Imposto de Renda sobre os ganhos mensais de investidores em ações e ouro. 

O limite de isenção passaria de R$ 20 mil para R$ 35 mil, um ajuste que, segundo a deputada, é necessário devido ao envelhecimento da regra e à inflação do mercado.

Outra mudança importante proposta é a ampliação do prazo para que os cotistas de Fundos de Investimento em Ações (FIA) regularizem sua situação e fiquem isentos da tributação periódica. O prazo passaria de 30 para 60 dias. 

A proposta também permite que as perdas em fundos de investimento sejam compensadas com a venda de cotas de outros fundos administrados pela mesma pessoa jurídica.

O Projeto de Lei 166/25 agora passará por análise das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Caso seja aprovado, o projeto seguirá para o Senado, onde ainda precisará passar por mais uma votação antes de se tornar lei.