As tecnologias de inteligência artificial (IA) generativa, como o ChatGPT da OpenAI e o Gemini do Google, estão prestes a revolucionar o mundo da gestão de ativos, prometendo tanto crescimento quanto destruição em seu caminho, de acordo com Mohamed El-Erian, presidente do Queens' College em Cambridge.
Em um artigo de opinião publicado no Financial Times, El-Erian descreve a IA generativa como "uma inovação massivamente disruptiva" que está apenas começando. Essa tecnologia permite a criação de textos, áudios, imagens, vídeos e códigos.
El-Erian observa que a indústria de gestão de ativos está se tornando um "experimento natural" para as tecnologias de IA generativa. À medida que empresas de diferentes tamanhos testam soluções de IA, tendências começarão a surgir, e aqueles que se adaptarem mais rapidamente provavelmente ganharão vantagem, porém isso pode não ser bom para os que estão presos no meio.
"Juntos, essa dinâmica empurrará ainda mais as tendências da indústria em direção a uma estrutura de um punhado de empresas muito grandes e um número maior de players de nicho muito menores. Os gestores de médio porte, aqueles com US$100 bilhões a US$500 bilhões de ativos sob gestão, e as firmas atrasadas em IA generativa serão pressionadas a se consolidar ou simplesmente atrofiar. É aqui que ocorre a destruição de empregos."
