segunda, 02 de dezembro, 2024

Regulação

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Deputado propõe nova lei para regular setor de criptomoedas no Brasil

A minuta não aborda o Marco Legal das Criptomoedas já existente no país

quinta, 28 de novembro, 2024 - 11:10

Redação MyCryptoChannel

A Comissão Especial sobre Direito Digital da Câmara dos Deputados abriu uma consulta pública para discutir um projeto de lei (PL) que regulamenta o mercado cripto no país.

No entanto, já existe um projeto em curso com o mesmo objetivo. Isso porque o Congresso aprovou em dezembro de 2022 o Marco Legal das Criptomoedas, legislação que já estabelece as diretrizes básicas para o setor.

O deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos/MG) apresentou uma minuta com detalhes de como seria essa regulamentação. A partir disso, a Comissão Especial está realizando uma consulta pública sobre o tema.

O texto de Andrada é mais detalhado em suas definições, diferente do Marco Legal, que tem uma abordagem geral. No Marco, o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) devem elaborar normas mais específicas.

Já a minuta de Lafayette propõe, entre outros pontos, definições para contratos inteligentes, oferta inicial de moeda (ICO), NFTs e tokens de ativos do mundo real.

Além disso, o deputado também propõe regras para as corretoras de criptomoedas operarem no Brasil. Entre as normas de Andrada, destaca-se a necessidade de registro junto à CVM, a obrigação que empresas adotem a segregação dos criptoativos dos clientes de seus próprios ativos, auditorias anuais e implementação de programas de governança com foco no combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. 

Segundo o próprio texto, a proposta “visa proporcionar um ambiente regulatório seguro e moderno, que estimule o desenvolvimento econômico e tecnológico, ao mesmo tempo em que protege os consumidores e investidores, prevenindo práticas abusivas”.

Regulamentação

CVM suspende atividades de seis empresas ligadas a investimentos em forex e criptomoedas

Stop order impede captação de investidores brasileiros por empresas que operam com a marca Zero Markets

sexta, 22 de novembro, 2024 - 15:53

Redação MyCryptoChannel

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta sexta-feira (22) a emissão de um stop order (suspensão) contra seis empresas que oferecem investimentos em forex, ações, índices, commodities e criptomoedas no Brasil.  

A decisão, publicada no Ato Declaratório 22.733/2024, determina a suspensão imediata das operações de captação de clientes brasileiros. 

As empresas afetadas são: 

  • Zero Markets Brasil Consultoria e Análise de Valores Mobiliários Ltda. 
  • Zero Securites PTY LTD 
  • Zero Markets LLC 
  • Zero Markets (NZ) Limited 
  • Zero Financial PTY LTD 
  • Zero Financial LTD 

Atividades sem autorização 

De acordo com a CVM, essas empresas, que utilizam a marca Zero Markets e mantêm o site www.zeromarkets.com/br e perfis em redes sociais, não possuem autorização para operar ou captar recursos no Brasil, conforme previsto na Lei nº 6.385/1976, que regulamenta o mercado de valores mobiliários no país. 

A Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI) identificou indícios de que as empresas utilizam as plataformas para atrair investidores brasileiros, oferecendo operações em valores mobiliários sem a devida regulamentação. 

Suspensão e penalidades 

A CVM determinou a suspensão imediata de quaisquer ofertas públicas diretas ou indiretas de investimentos a residentes no Brasil.  

Em caso de descumprimento, as empresas e quaisquer envolvidos estarão sujeitos a uma multa diária de R$ 1.000, além de outras penalidades aplicáveis após a tramitação de um processo administrativo sancionador. 

Regulamentações

Exigências e sanções: Câmara aprova PL que regula exchanges de criptomoedas

Câmara aprovou um projeto que exige sede no Brasil e práticas de compliance para exchanges de criptoativos

quarta, 13 de novembro, 2024 - 19:31

Redação MyCryptoChannel

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A medida é parte das investigações que envolvem o ex-presidente, relacionados a diversos inquéritos em andamento no Supremo. 

Com isso, qualquer viagem ao exterior de Bolsonaro precisaria ser autorizada pela Corte.

Na última terça-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 4932/2023, que estabelece uma série de medidas regulatórias para exchanges de criptomoedas no Brasil. 

A legislação exige que essas empresas possuam sede no país e adotem práticas de prevenção à lavagem de dinheiro. O projeto segue agora para apreciação do Senado Federal.

Regras de compliance e prevenção de crimes financeiros

O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) à versão que foi originalmente aprovada pela CPI das Pirâmides Financeiras, também chamada de CPI das Criptomoedas, que investigou o uso de ativos digitais em fraudes financeiras. 

De acordo com o deputado Ribeiro, é fundamental que as plataformas de ativos virtuais sejam regulamentadas para evitar o uso dessas tecnologias para a lavagem de dinheiro e envio ilegal de recursos ao exterior.

“É crucial estabelecer, imediatamente, algum tipo de prática de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo no setor de ativos virtuais”, disse. 

Exigências e penalidades

O projeto também determina que as exchanges registrem todas as transações superiores a R$ 10 mil, incluindo operações com ativos digitais, títulos, metais e moedas estrangeiras. 

Essas informações deverão ser fornecidas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sempre que solicitado, preservando o sigilo das transações. 

Além disso, qualquer transação com indícios de lavagem de dinheiro deverá ser comunicada ao Coaf.

Caso descumpram as normas, as plataformas de criptoativos estarão sujeitas a sanções previstas na lei de processo administrativo, com atuação tanto do Banco Central (BC) quanto da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O projeto ainda estabelece que as transferências financeiras entre clientes e prestadores de serviços de ativos virtuais deverão ocorrer por meio de contas bancárias em instituições aprovadas pelo BC.


Repercussão e próximos passos


Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), o texto representa um avanço significativo na regulamentação dos criptoativos, trazendo mais segurança aos investidores que, segundo ele, têm sido vítimas de fraudes no setor.

“Traz várias medidas para combater fraudes, como exigir que as corretoras sejam constituídas no Brasil”, afirmou.