segunda, 20 de maio, 2024

Regulamentações

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Regulação reduz atividades ilícitas em criptomoedas, diz relatório

TRM Labs analisou 21 jurisdições e concluiu que países com regimes regulatórios mais completos apresentaram taxas mais baixas de crimes

segunda, 08 de janeiro, 2024 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

Uma análise da empresa de análise de blockchain TRM Labs mostrou que os provedores de serviços de criptomoedas em países com regimes regulatórios completos tiveram taxas mais baixas de atividades ilícitas do que aqueles em jurisdições menos regulamentadas em 2023. 

 

 

O estudo, publicado em um relatório nesta segunda-feira (8), revisou a política global de criptoativos de 2023 em 21 jurisdições que representam 70% da exposição global à criptomoedas. A análise descobriu que até 80% das 21 jurisdições adotaram medidas para reforçar a supervisão das criptomoedas e além de que quase metade avançou especificamente nas medidas de proteção ao consumidor. 

 

 

“Embora persistam diferenças nas filosofias e prioridades nacionais, observamos uma convergência em direção a certos padrões”, destaca o relatório. “Esta crescente maturidade regulatória e maior foco no cumprimento por parte do setor privado já impactaram as atividades financeiras ilícitas.” 

 

 

A análise mostra que em 2024 os EUA avançarão em misturadores e atualização as avaliações nacionais de risco sobre lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Além disso, nesse ano, permanecerão questões no espaço DeFi – por exemplo, “onde reside a responsabilidade e a prestação de contas e como os reguladores podem exercer na prática supervisão e autoridade”.  

 

Regulamentações

Deputado cria lei para bloquear criptomoedas de criminosos nas exchanges nacionais e internacionais

PL prevê que o juiz possa determinar o bloqueio de recursos em qualquer moeda, incluindo criptomoedas, em contas no Brasil ou no exterior

sexta, 10 de maio, 2024 - 19:57

Redação MyCryptoChannel

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Um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados visa impedir que criminosos usem criptomoedas para lavar dinheiro e financiar atividades ilícitas. O PL 889/24, proposto pelo deputado Otto Alencar Filho (PSD-BA), prevê o bloqueio de criptomoedas em exchanges nacionais e internacionais.  

O projeto busca combater o uso de criptomoedas por criminosos, principalmente aqueles envolvidos em tráfico de drogas, organização criminosa e formação de milícias.  

O PL 889/24 prevê que o juiz possa determinar o bloqueio de recursos em qualquer moeda, incluindo criptomoedas, em contas no Brasil ou no exterior. A medida também se aplica a outras formas de pagamento, como cartões de crédito e débito, além de serviços financeiros digitais. 

"Ademais, o juiz poderá determinar ao acusado a proibição de utilização de contas correntes e de poupança e outros serviços bancários, cartões de crédito e débito, criptomoedas, e quaisquer meios de pagamento, inclusive os disponibilizados em sítios, redes sociais ou aplicativos de dispositivos informáticos", diz o PL. 

Além disso, a proposta insere a proibição na Lei Antidrogas, na Lei de Combate ao Crime Organizado e no Código Penal. "O tráfico de drogas, a organização para a prática de crimes, e a constituição de milícia privada são geralmente financiadas por pessoas que se utilizam de vultosas quantias de dinheiro, que são não raras vezes movimentadas por meio do sistema bancário e de pagamentos brasileiro e internacional, bem como de criptomoedas e de sites e aplicativos para transferência de dinheiro e realização de pagamentos", destaca. 

O PL 889/24 será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se aprovado, seguirá direto para o Senado Federal. 

Regulamentações

CVM emite ordem de parada para oferta irregular de valores mobiliários pela Kaarat Limited

Regulador multa empresas que descumprem a lei e protege os investidores

quinta, 04 de abril, 2024 - 16:43

Redação MyCryptoChannel

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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu a oferta de valores mobiliários pela plataforma Kaarat Limited no Brasil. A empresa, que também oferece serviços de intermediação de negociação de criptomoedas, não possui autorização para operar no país. 

A CVM identificou indícios de que a Kaarat busca captar clientes do Brasil para a realização de operações com valores mobiliários através de seu site. A empresa não integra o sistema de distribuição previsto na Lei 6.385/1976, o que torna a oferta irregular. 

A autarquia determinou a suspensão imediata de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários pela Kaarat, inclusive por meio de sites, aplicativos ou redes sociais. A empresa também está proibida de oferecer oportunidades de investimento em valores mobiliários a investidores residentes no Brasil. 

Em caso de descumprimento, a Kaarat e os participantes da oferta irregular podem ser multados em R$ 1 mil por dia. “Sem prejuízo da responsabilidade pelas infrações já cometidas antes da publicação deste Ato Declaratório, com a imposição da penalidade cabível, nos termos do art. 11 da Lei nº 6.385, de 1976, após o regular processo administrativo sancionador”.