terça, 16 de setembro, 2025

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Token RWA do Coritiba gera R$ 1 milhão para investidores com venda de Matheus Cunha

Tokenização do Mecanismo de Solidariedade antecipa recebimentos do clube e gera lucros para investidores

sexta, 21 de junho, 2024 - 15:30

Redação MyCryptoChannel

Os detentores do token RWA (Real World Asset) do Coritiba Football Club receberam um novo pagamento na última quinta-feira (20), dessa vez referente à venda do jogador Matheus Cunha para o Wolverhampton, da Inglaterra.  

O valor total distribuído aos investidores foi de quase R$ 1 milhão, somando-se aos mais de R$ 3 milhões já recebidos com a venda de outros jogadores formados na base do Coxa. 

O Coritiba Token é um token RWA atrelado ao Mecanismo de Solidariedade da FIFA, que visa recompensar os clubes de futebol pela formação de jogadores. Quando um jogador formado na base é vendido para outro time, o clube formador tem direito a receber uma porcentagem do valor da negociação. 

Este é o segundo de cinco pagamentos previstos para a venda de Matheus Cunha, que atuava no Atlético de Madrid antes de ser transferido para o Wolverhampton em dezembro de 2022, segundo a Liqi ao Cointelegraph. As parcelas restantes serão pagas até 2025, de acordo com o cronograma estabelecido. 

“É interessante ver o quanto a tokenização vem contribuindo para vários setores, sem ser apenas para o futebol, mas também para o meio automobilístico, o mercado de capitais, de crédito”, afirma Daniel Coquieri, CEO e fundador da Liqi Digital Assets. 

Coquieri  disse que “isso mostra o potencial da tokenização para a economia mundial e estamos felizes em fazer parte dessa transformação”. Mas essa não é a única novidade da Liqi.  

Recentemente, a empresa anunciou uma parceria com a exchange global de criptomoedas Crypto.com, com o objetivo de atender bancos e outras instituições financeiras que desejam oferecer negociação de criptomoedas a seus clientes. 

“Ter um parceiro global como a Crypto.com é muito importante, porque com essa integração das soluções das suas empresas, juntamos a infraestrutura que a Liqi já possui para o CaaS com a liquidez da Crypto.com, trazendo mais eficiência em preço", destaca Daniel Coquieri. 

 

Stablecoins

Stablecoin da família Trump emite mais de 113 milhões de tokens e cresce na BNB Chain

Vinculada ao dólar e emitida pela WLFI, stablecoin USD1 atrai usuários com transações sem taxas

quinta, 17 de abril, 2025 - 11:26

Redação MyCryptoChannel

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A stablecoin USD1, vinculada à World Liberty Financial (WLFI), criada por membros da família do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cresce mais a cada dia. Segundo dados da Dune Analytics, mais de 113 milhões de tokens já foram emitidos até abril de 2025.

Já que stablecoins são atreladas a moedas fiduciárias, e o USD1 está conectado ao dólar americano, brasileiros podem comprar essa criptomoeda a R$ 5,86 nesta quinta-feira (17).

Isenção de taxas atrai novos usuários para stablecoin da família Trump

Cerca de 90% desse montante está concentrado na BNB Chain, rede da Binance para finanças descentralizadas (DeFi). O crescimento da stablecoin se intensificou após a entrada da USD1 em uma iniciativa da BNB Chain que isenta os usuários do pagamento de taxas em determinadas transações com stablecoins.

A política de “taxa zero” foi criada para incentivar o uso de ativos estáveis no ecossistema DeFi. Atualmente, aproximadamente US$ 101 milhões em USD1 circulam dentro da rede. 

A BNB Chain se destaca em relação a outras redes como a Ethereum (ETH), onde as taxas ainda são altas para transações pequenas. 

Investimentos na World Liberty Financial 

A expansão da WLFI ainda ganhou apoio da DWF Labs, uma das principais empresas de capital de risco do setor cripto. A firma anunciou a compra de US$ 25 milhões em tokens WLFI e a abertura de um escritório em Nova York.

Além disso, a DWF Labs pretende oferecer liquidez à stablecoin USD1, ampliando sua presença nos mercados.

 

Tokens

Tokenização de ativos pode movimentar US$ 18,9 trilhões até 2033

Estudo da Ripple e BCG projeta crescimento de 3.050% no mercado de RWA em apenas dez anos

segunda, 14 de abril, 2025 - 12:08

Redação MyCryptoChannel

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A tokenização de ativos do mundo real (Real World Assets – RWA) pode mudar os mercados financeiros. De acordo com um novo estudo publicado pela Ripple em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), o setor pode saltar de US$ 600 bilhões para US$ 18,9 trilhões até 2033. 

Dessa forma, haverá um crescimento de 3.050% em apenas dez anos focado em três frentes diferentes nesse período. Empresas de renome como BlackRock, Fidelity e JP Morgan já estão inseridas nesse processo. 

Três fases do crescimento de tokens RWA


 
O relatório prevê que os ativos mais simples, como títulos públicos e fundos de renda fixa, serão o foco na primeira fase. Em seguida, a tecnologia avança para setores como crédito privado e mercado imobiliário.

Por fim, a última fase prevê uma integração completa com a economia real, abrangendo ativos financeiros e não financeiros.

Tibor Merey, executivo do BCG, explica que os tokens RWA transformam ativos tradicionais em instrumentos programáveis, com liquidez contínua e operações ininterruptas, 24 horas por dia.

A tokenização reduz custos operacionais, aumenta a transparência nas transações e democratiza o acesso a mercados antes reservados a grandes investidores.

O ano de 2024, de acordo com o relatório, já marcou um ponto de virada. A capitalização total dos ativos tokenizados cresceu 32%, sinalizando que o mercado está em plena transformação.


Aplicações em caso real

O relatório ainda trouxe cinco casos reais de aplicações de tokens RWA.

Em questão de gestão de tesouraria em caixa, para uma multinacional com US$ 1 bilhão em caixa ocioso e US$ 10 bilhões em pagamentos anuais, a tokenização pode aumentar o rendimento, reduzir custos com câmbio e processamento, e melhorar a eficiência da liquidez por meio de dinheiro tokenizado.

Isso geraria uma economia entre US$ 55 milhões a US$ 140 milhões por ano. 

Para um banco global com US$ 100 bilhões em volume diário de recompra (repo), é possível reduzir colaterais ociosos e acelerar ciclos de liquidação e ainda gerar uma economia entre US$ 150 milhões a US$ 300 milhões por ano.